Aguinaldo Silva usou as redes sociais para compartilhar um momento inusitado que viveu no fim da década de 1960. No Twitter, ele escreveu que foi motivo de buchicho entre jornalistas ao ser preso na Ditadura Militar.
“Quando fui preso pela ditadura em 1969 houve um bochicho entre colegas jornalistas segundo o qual eu estava em cana por ser gay”, escreveu o autor de “O Sétimo Guardião”, da Globo.
O novelista negou que essa tenha sido a causa da prisão e brincou a situação: “Não foi o caso, mas se fosse eu teria sido o único preso pela ditadura por ser um, digamos, “divergente sexual”. Valia uma nota de pé de página, né?”.
Nos comentários, os internautas se divertiram com o momento e aproveitaram para criticar o atual momento. “Em 69, o “lacre ” não estava em moda”, escreveu um seguidor.
“O cara quando tem caráter e confia no seu trabalho não precisa de bengala vitimista pra se apoiar. Parabéns novamente”, disse outro. “Há um abismo entre um gay e um gay lacrador”, comentou um terceiro.
Confira a postagem:
Quando fui preso pela ditadura em 1969 houve um bochincho entre colegas jornalistas segundo o qual eu estava em cana por ser gay. Não foi o caso, mas se fosse eu teria sido o único preso pela ditadura por ser um, digamos, “divergente sexual”. Valia uma nota de pé de página, né?
— aguinaldo silva (@aguinaldaosilva) 6 de janeiro de 2019
Aguinaldo Silva surpreende e elogia ministra após polêmicas
Na contramão de vários artistas, incluindo atores de “O Sétimo Guardião”, trama das 21h da Globo que assina, o autor Aguinaldo Silva saiu em defesa da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves.
Em seu Twitter, o Silva não só elogiou Damares como, também, rechaçou dos comentários feitos contra ela. “Venderam a Ministra Damares como uma espécie de “maluquete xiita” e ontem ela provou que na verdade é outra coisa: uma mulher conservadora, sim”, justificou.
Para ele, a ministra se saiu bem na entrevista dada à GloboNews, na quinta-feira (2). “Sensata, convencida do que diz, preparadíssima e disposta a fortalecer os vínculos na célula mater da sociedade que é: a família”, justificou.
