Além de escrever nova novela das sete, Rosane Svartman supervisiona série na Globo

Totalmente Demais
Rosane Svartman trabalha em série e novela para Globo (Imagem: Estevam Avellar / Globo)

A autora Rosane Svartman está fazendo alguns projetos para a Globo. Além de escrever uma novela para a faixa das 19h, a autora de Totalmente Demais e Bom Sucesso assina a supervisão de texto da série Primavera, criada por Claudia Sardinha. Segundo a colunista Patrícia Kogut, a produção é uma adaptação da peça O Despertar da Primavera, do alemão Frank Wedekind.

Com direção artística de Joana Jabace, o projeto, que abortará temas como sexualidade, já está sendo analisado pela emissora carioca.

Sobre a próxima novela de Svartman, ainda não há mais detalhes, nem previsão de quando irá ao ar, pois, por conta da pandemia, a direção está mantendo a cautela para definir o futuro da dramaturgia.

Para o horário das sete, já está em gravação Quanto Mais Vida Melhor, de Mauro Wilson. Depois, vem Cara & Coragem, de Claudia Souto. Gustavo Reiz, que assinou contrato com a Globo em 2019, também aguarda sinal verde para emplacar uma trama no mesmo horário, Fuzuê.

Vale lembrar que os últimos projetos de Svartman na Globo foram com Paulo Halm. Provavelmente eles seguirão trabalhando juntos. Os dois escreveram o enredo de Malhação – Sonhos (2014).

Recentemente, em entrevista com o Conversa com Bial, Rosane contou que, além de criadora, é pesquisadora acadêmica sobre novelas. No bate-papo, ela falou sobre o preconceito que o gênero ainda enfrenta e cita o filósofo e antropólogo Jesús Martín-Barbero.

Em sua pesquisa, Barbero reforça que a novela é uma das poucas narrativas audiovisuais que invertem o fluxo: ao invés de recebermos conteúdo passivamente de países como os Estados Unidos, desenvolvemos uma linguagem própria, criamos e exportamos. “Por que o produto é visto por uma certa parcela da intelectualidade como um produto menor?”, provocou Svartman. Em sua reflexão, a explicação está em sua característica popular:

Pela matriz popular, industrializada, comercializada. Produtos com a mesma matriz, como funk e samba, também sofreram o mesmo preconceito.”

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