O TJ-DF abriu uma nova página na novela envolvendo uma ação judicial entre o ex-deputado federal do PSOL, Jean Wyllys e o deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP). O capítulo da trama, que começou em 2016, envolveu a penhora de parte do salário do ex-braço direito do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
VEJA ESSA
De acordo com as informações do G1, ele deve R$ 6.596,87 a advogados que o defenderam em um processo movido pelo ex-parlamentar. Frota foi condenado a pagar R$ 20 mil ao campeão do BBB 5 por danos morais. A determinação da 9ª Vara Cível de Brasília diz que os valores devem ser retidos até que todo o débito com os advogados seja alcançado. A decisão cabe recurso.
Há quatro anos, Jean Wyllys moveu uma ação por calúnia e difamação contra o futuro tucano, após uma série de notícias falsas disseminadas pelo famoso, inclusive associando a atos de pedofilia, durante um discurso em uma transmissão na internet.
Jean negou ter feito qualquer comentário e moveu a ação. Em defesa na época, Alexandre disse que “apenas revidou as agressões do autor, que o acusou de ser estuprador”. Mesmo após a condenação, o deputado não pagou os valores no prazo estipulado, e assim, a Justiça determinou a penhora do salário.
“A relativização da regra de impenhorabilidade do salário é cabível quando se trata de honorários advocatícios. É o caso dos autos, tendo em vista que se trata de cumprimento de sentença em busca de crédito da obrigação principal e de honorários advocatícios”, afirmou.
