Alice Braga detona exigência de números de seguidores em testes para atores

Alice Braga
Alice Braga falou sobre o mercado atual de atores (Imagem: Reprodução / Globo)

Conhecida nacionalmente e até internacionalmente, Alice Braga, de 38 anos, desabafou contra a exigência das produtoras sobre a quantidade de seguidores dos atores nas redes sociais. Segundo ela, muitas empresas estão colocando os perfis dos artistas como critério de avaliação.

Ao podcast Trip FM, a famosa declarou que as informações pedidas sobre redes sociais de artistas influenciam na decisão da escolha:

“Na minha geração, existe essa demanda da mídia social. De você ter que ter um Instagram, seguidores. Inclusive, é um problema isso para vários atores porque começaram a pedir número de seguidores para fazer um teste”.

“Como a gente vai empregar atores incríveis e desconhecidos? É inacreditável, mas é o mundo que a gente vive. Existe essa demanda do imediatismo, das pessoas quererem saber sobre a vida pessoal. Quase vira uma função do ator também, ficar dando mais informação ao público, independente de você falar sobre um filme ou não”, desabafou Alice Braga.

A atriz ainda garantiu que não tem preconceito com os atores que estão cada vez mais ativos nas redes sociais, mas ela não segue essa “moda”.

“Não tenho nenhum preconceito e julgamento de quem faz, porque é natural. E faz bem. Eu acompanho atores que são amigos meus, que postam no Instagram, eles mantêm uma relação com os fãs muito legal. Mas eu não tenho isso em mim, eu sou muito hippie”, contou.

Ela completou: “Essa coisa da tecnologia, de tweetar, eu esqueço. É um jeito meu. Eu tenho vontade de botar um pouco mais de gerar comunicação com os fãs, mas como isso não é natural meu, não quero que seja uma coisa falsa”.

Alice Braga revela que sonhava com a Globo

Na entrevista, a atriz disse que, quando começou a carreira, sonhava em trabalhar na Globo, mas os caminhos a levaram para o cinema. No início dos anos 2000, atuou em Cidade de Deus (2002) e Cidade Baixa (2005).

“Cresci querendo fazer Globo, mas tive algumas oportunidades mágicas no cinema. Foi um caminho que as coisas tomaram que devo muito aos meus pais, que me mantiveram no colégio e fizeram questão que eu vivesse as fases da vida”, lembrou.

Ela completou: “Você vê que pessoas estão saindo de contratos com a Globo para ficarem mais livres. Essa pluralidade é muito importante para dar força para a nossa indústria, principalmente nesse momento em que o governo ataca a cultura”.

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Da RedaçãoDa Redação
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