Ana Lúcia Torre, após quase 20 anos na Globo, não renovou o seu contrato de exclusividade com a emissora carioca. No ar em Quanto Mais Vida, Melhor!, a artista entrou na lista dos atores chamados para trabalhos por obra.
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A veterana estava na TV da família Marinho há 18 anos como contratada fixa. Segundo o jornal O Globo, ela participará de produções da casa, mas apenas por obra certa, ou seja, com vínculo enquanto durar o trabalho.
Ana Lúcia Torre entrou na Globo em 1977 para a personagem Clorita na nova Dona Xepa, escrita por Gilberto Braga (1945-2021).
Em seguida, interpretou papéis em Sinhazinha Flô (1977), Memórias de Amor (1979), Marron Glacê (1979), As Três Marias (1980), Ciranda de Pedra (1981), O Homem Proibido (1982) e Selva de Pedra (1986).
Ela passou pela TV Manchete e depois retornou à Globo para Tieta (1989). Após atuações em atrações do SBT e da TV Cultura, ela voltou ao canal líder e fez Renascer (1993), A Indomada (1997), Meu Bem Querer (1998), O Cravo e a Rosa (2000), Porto dos Milagres (2001), O Beijo do Vampiro (2002), Alma Gêmea (2005), O Profeta (2006), Sete Pecados (2007), Caras & Bocas (2009), Insensato Coração (2011), Amor Eterno Amor (2012) e Joia Rara (2013).
Mais recentemente, Ana esteve em Verdades Secretas (2015), Êta Mundo Bom! (2016), O Outro Lado do Paraíso (2017), Espelho da Vida (2018) e A Dona do Pedaço (2019).
Ana Lúcia Torre fala sobre Quanto Mais Vida, Melhor!
Em entrevista exclusiva ao RD1, a atriz comentou sobre o seu papel na atual novela das sete. “É uma experiência que eu nunca tinha vivido. É estranho, embora, seja exatamente isso que a gente faz no cinema”, disse.
“Mas a novela vai tomando rumos que, às vezes, podem ser modificados de acordo com a repercussão junto ao público. E nessa novela nós não tivemos isso, então, é algo que me deixa bastante intrigada. E, ao mesmo, tempo excitada para ver o que vai acontecer”, declarou.
“Eu adorei fazer a Celina!”, admitiu. “Gosto de papéis que tenham uma maldade. E a dela chega a ser engraçada porque ela é muito divertida, louca. As pessoas no estúdio riam muito das cenas porque a Celina fazia tanta barbaridade (risos), coisas inacreditáveis que eu me divertia. Ela vai fazer coisas terríveis, pois ainda está suave…”, expôs.
