André Marinho cita chilique de Bolsonaro e explica saída da Jovem Pan

André Marinho
André Marinho fala sobre polêmica com Bolsonaro na Jovem Pan (Imagem: Reprodução / Instagram)

André Marinho foi sincero na resposta sobre o que motivou a sua saída da equipe do Pânico, da Jovem Pan. O apresentador contou que estava descontente com o caminho trilhado pela atração de Emílio Surita.

Em entrevista ao Jornalistas e Etc, com Thaís Oyama, do UOL, o jornalista disse que saiu “porque estava virando escada para bolsonarista do baixo clero lacrar”, e completou:

“Por ser o dissenso e para os meus companheiros de bancada e programa era interessante me antagonizar, tentar debochar, menosprezar, interromper em grande parte”.

“Quem representar minimamente uma ameaça ao avanço da agenda deles, deve ser pulverizado, decapitado e eu fui vítima disso”, desabafou.

Em vários momentos, André Marinho percebeu um certo boicote por parte da direção do programa durante os seus comentários:

“Houve alguns momentos onde eu estava me envolvendo em discussões mais acaloradas, onde eu estava claramente falando na distância correta do microfone, e meu microfone estava mais baixo”.

O ex-Jovem Pan comentou sobre a onda de ataques que passou a sofrer por suas colocações contra o atual governo.

“A grande maioria são bolsonaristas. A grande erva daninha que serve intoxicando, encardindo o debate público é exatamente esse apego do brasileiro médio com o salvacionismo, idolatria política incondicional”, argumentou.

André Marinho x Bolsonaro

Na conversa, Marinho confidenciou detalhes do episódio em que apareceu discutindo com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em uma entrevista que marcou a estreia da JP News na TV paga:

“Eu sabia que ele ia reagir de forma intempestiva, conheço ele, sujeito de pavio curto. Ao longo da presidência tem ficado em ambientes bem tranquilos, agradáveis”.

Marinho fez um paralelo das crises enfrentadas pelos ex-presidentes FHC e Lula antes das eleições com a atual situação do país:

“Agora, o Lula em 2006 ele já tinha o mensalão, denúncias concretas de corrupção pairando sob o mandato. O Fernando Henrique Cardoso, quando ele queria passar o bastão para o José Serra em 2002, teve uma crise energética. O Bolsonaro tem todos esses fatores”.

Para Andre Marinho, Bolsonaro conquistou “um legado desastroso de omissão, negligência, de desumanidade durante toda a gestão da pandemia”.

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