A Record quer a todo custo trazer Milton Neves de volta para o seu casting. Segundo informações do site TV Pop, o apresentador, que esteve na emissora de 2001 a 2007, chamaria a atenção dos anunciantes e do público se aceitasse retornar à casa.
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De acordo com a publicação, a empresa acredita que a chegada de Milton serviria para sinalizar ao mercado a respeito dos investimentos na compra dos direitos de transmissão de torneios esportivos.
Nos bastidores da emissora, existe um grande desejo de retomar com o Terceiro Tempo na programação aos domingos, dando início a partir de janeiro do ano que vem. A direção da Band, inclusive, já sabe do interesse da Record em seu apresentador.
Para os executivos, no entanto, Milton não trocaria a estabilidade que tem na emissora da família Saad, mas eles sabem também que Neves nunca fechou as portas para sua antiga empresa.
Ainda segundo a publicação, o jornalista deverá receber uma proposta formal nos próximos dias, assim como uma série de outros nomes de outras TVs.
O nome de Neves foi envolvido em uma polêmica nos últimos dias. O MP-SP (Ministério Público de São Paulo) entrou com uma denúncia contra um ex-funcionário do apresentador. Ele foi acusado pelo jornalista de ter desviado R$ 2,5 milhões por meio de notas fiscais sem comprovação de serviços prestados.
O ex-gerente Evandro Cesar Cesarino Ribeiro teria sido o mentor do esquema que tirou dinheiro do contratado da Band por mais de cinco anos. De acordo com o UOL, o ex-braço direito de Milton Neves não é réu no caso e cabe a um juiz aceitar ou não a denúncia do Ministério Público.
Em janeiro deste ano, Ribeiro foi indiciado pela Polícia Civil por furto qualificado, abuso de confiança e concurso de agentes. O acusado ainda teve a quebra de seu sigilo bancário definida pela Justiça.
Em resposta à reportagem, a defesa de Evandro comentou sobre a situação. “Estamos tranquilos que agora vamos ter uma resposta melhor. Vamos ter uma oportunidade de ampla defesa e tenho certeza que ele [Evandro] vai ser absolvido. O Sr. Milton Neves colocou muita documentação. Ele tirou as notas, mas com consentimento do Milton Neves. Ele prestava uma função além da dele e administrava imóveis”, informou o advogado Carlos Alberto Cruz.
