Apresentador do Primeiro Impacto é condenado em caso de atropelamento

Gilberto Ribeiro
Gilberto Ribeiro é condenado em caso de atropelamento de jovem (Imagem: Reprodução / SBT)

O deputado estadual e apresentador do Primeiro Impacto Paraná, Gilberto Ribeiro, foi condenado por falso testemunho em um caso de atropelamento de um adolescente de 14 anos. O juiz Sergio Bernardinetti, da Vara Criminal do Foro Regional de Piraquara, no Paraná, anunciou a sentença na última terça-feira (6).

Para quem não se lembra, o caso aconteceu em 12 de março de 2011, na região metropolitana de Curitiba. Testemunhas do ocorrido afirmaram que o motorista fugiu sem prestar qualquer socorro à vítima. O garoto teve ferimentos no rosto, cabeça e orelha.

Na época, o parlamentar se defendeu afirmando que quem dirigia o veículo era um assessor e que o incidente aconteceu quando o funcionário fez uma conversão para desviar de um buraco, batendo no garoto que vestia uma roupa escura num local mal iluminado.

Sobre a alegação de que não teria prestado assistência à vítima, ele disse que saiu do local após ser reconhecido pelos moradores, mas garantiu ter acionado o socorro antes de ir embora.

A sentença indica que o juiz aplicou uma pena restritiva de liberdade de três anos e meio, mais vinte dias de multa, a ser cumprida em regime aberto. Cada dia multa ficou fixado em quatro salários mínimos, o que segue o valor nacional vigente na época do acidente.

Mas, no final das contas, o juiz aceitou substituir a prisão por duas penas restritivas de direito: a prestação de serviços à comunidade com duração de uma hora por dia de condenação e prestação pecuniária com o pagamento de vinte salários mínimos ao Conselho da Comunidade do Foro Regional.

Além dele, foram condenados também, por falso testemunho, Christopher Douglas Kachel e Adilson Baron. A sentença dos dois previu o cumprimento de dois anos e quatro meses de prisão com 12 dias de multa, mas também foi revertida, assim como a do parlamentar.

O advogado do deputado, Jeffrey Chiquini, garantiu que ele irá recorrer:

“Das treze testemunhas arroladas pela acusação, doze não testemunharam os fatos, mas apenas ouviram dizer que o deputado seria o condutor do veículo. Já a única testemunha que estava presente no local do acidente, nada mencionou sobre quem seria o condutor do veículo causador do acidente. Os argumentos relativos à ERBs dos celulares dos acusados nitidamente foram utilizados pelo Ministério Público porque nenhuma das testemunhas de acusação presenciou o acidente do automóvel, não tendo prestado informações capazes de desconstituir a versão dada pelos réus, na fase de investigação, no sentido de que o condutor do veículo era o assessor parlamentar e não o deputado”, disse o defensor em entrevista ao G1.

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