São improcedentes as notícias acerca da retomada da Band no gênero teledramaturgia. A emissora do Morumbi pretende continuar apostando em folhetins turcos, mais rentáveis do que uma produção própria. Parcerias com produtoras independentes também não estão nos planos do canal para 2017.
Via assessoria, a Band comentou o assunto, na coluna do jornalista Flávio Ricco, do “UOL”: “No momento não temos parcerias programadas com produtoras para séries e novelas, mas, obviamente, isso não significa que deixaríamos de considerar eventuais oportunidades”. O canal ainda salientou que possui um grande estoque de tramas turcas para os próximos anos.
A Band abandonou as novelas em 2008, após o insucesso de “Água na Boca”. A produção da substituta, uma versão da colombiana “Pasión de Gavilanes”, acabou suspensa. Desde então, apenas tramas importadas ocupam o horário nobre da emissora, caso, por exemplo de “Isa TKM”; em 2015, com “Mil e Uma Noites”, deu início aos folhetins turcos.
Relembre na galeria abaixo a trajetória da Band na teledramaturgia.
Após novelas de pouca repercussão nos anos 60, a Band retomou o gênero em 1979, com “Cara a Cara”, protagonizada por Fernanda Montenegro.
Nos anos 80, dois fortes investimentos: as contratações de Ivani Ribeiro, com remakes como “A Deusa Vencida”, com Elaine Cristina…
… e de Benedito Ruy Barbosa, com a saga de “Os Imigrantes”, espanhóis, italianos e portugueses. Na foto, Yoná Magalhães.
Grandes nomes da arte passaram pela emissora: Dercy Gonçalves em “Cavalo Amarelo” e Cleyde Yáconis em “Ninho da Serpente”.
Diante da reprise de “O Casarão” na Globo, às oito da noite, lançou “Sabor de Mel”, com o slogan “a Band não reprisa emoção, cria!”. Na foto, Sandra Bréa.
Produzida em parceria com a TV Plus, “A Idade da Loba”, com Betty Faria e Adriano Reys, marcou a retomada dos folhetins no “canal do esporte”, em 1995.
Ana Maria Moretzsohn deixou a Globo para estrear na Band com “Perdidos de Amor”, com Christine Fernandes; escreveu também “Serras Azuis” e “Meu Pé de Laranja Lima”.
“Floribella” marcou a aposta em novelas infanto-juvenis, com muita música e muita dança. O estilo também norteou “Dance, Dance, Dance”, transmitida em HD.
Em 2006, a emissora investe numa coprodução com a RTP, em “Paixões Proibidas”. Sem sucesso, a novela foi transferida das 22h00 para 17h30.
Em 2008, a última produção: “Água na Boca” obteve audiência pífia, mas debateu temas importantes como o Alzheimer.
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