Bianca Bin é protagonista do filme Assalto na Paulista, que retrata a história, baseada em fatos reais, da quadrilha que arrombou os cofres de uma agência bancária em São Paulo, em 2011. Ela dá vida a uma assaltante ao lado de Eriberto Leão.
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O poderoso bandido resolve dar um último grande golpe com a ajuda da filha adotiva, Leônia – uma moça que fugiu da Bahia após ser estuprada pelo verdadeiro pai. Em entrevista à colunista Patrícia Kogut, a artista contou como foi a gravação das cenas do crime.
“A semana em que filmamos o arrombamento foi muito intensa. Era um local subterrâneo, sem ventilação, com muita fumaça. Uma loucura“, disse Bianca, que ainda destacou que a personagem é a mais diferente de todos que teve a oportunidade de interpretar.
“Estou muito curiosa. Ela é uma mulher que sobreviveu a abusos violentos e a uma grande tragédia. As consequências são avassaladoras na vida de qualquer pessoa, imagina na de uma menina de 15 anos então… Ela é fruto de um meio hostil, onde as definições de certo e errado se misturam o tempo todo. Realmente uma personagem forte e bastante complexa, que carrega muitos traumas. Prepará-la e estudá-la minuciosamente foi primordial. Fiz também aulas de manuseio de arma de fogo e de tiro para me familiarizar com esse universo”.
Ainda não há previsão de quando a produção será lançada. Enquanto isso, a famosa não irá parar. Ela já está se preparando para a peça O Homem que Matou Liberty Valance, que está prevista para iniciar as apresentações no final deste ano, e também retomará às gravações de Cine Holliúdy, no início de 2022.
A série da Globo foi paralisada em razão da pandemia da Covid-19. “A princípio, a notícia nos deixou tristes, porque estávamos já completamente imersos nos personagens. Mas, nesta pandemia, estamos aprendendo a aceitar as circunstâncias que se apresentam e a colocar a saúde em primeiro lugar. Tudo tem sua hora, prefiro pensar assim. Ano que vem, já vacinados, vamos poder gravar a série com mais leveza e alegria, como ela merece”, explicou Bin, que viverá a jovem Francisca, filha de Olegário (Matheus Nachtergaele).
A global ressaltou que acredita que esse período que o mundo está vivendo pode trazer novas transformações:
“É realmente muito revoltante e de uma tristeza imensurável presenciar o descaso deste desgoverno diante de uma pandemia devastadora. Mas, para nossa própria sobrevivência, estamos tendo que focar na metade do copo cheia, se é que podemos chamar assim. Eu estou aprendendo, como todo o povo brasileiro, a acreditar em dias melhores e a viver dia após dia. Fazendo minha auto-observação e buscando uma melhor versão diariamente. Porque a mudança só acontece de dentro para fora. O caminho do autoconhecimento, para mim, é o único capaz de promover mudanças significativas”.
