Ratinho tem vivido momentos difíceis no SBT. Nos últimos meses, o Programa do Ratinho tem registrado os piores índices de audiência desde que estreou na emissora.
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De acordo com dados medidos pela Kantar Ibope e divulgados pelo colunista Ricardo Feltrin, do UOL, no mês passado, a atração do canal de Silvio Santos alcançou 5,6 pontos de média e 9,1% de share (participação no universo de TVs ligadas) na Grande São Paulo. O número registrado foi o pior dos últimos 11 anos.
Se comparado com 20 anos atrás, o apresentador batia cerca 15,8 pontos e 21,4% de share no SBT, o que representa aproximadamente a fuga de um em cada três telespectadores.
Alguns motivos para a queda de audiência do programa, seriam o enfraquecido do mesmo pela ausência de plateia, o formato da atração que não se renova, brincadeiras bobas e a pecha de bolsonarista fanático.
Além disso, outro fator que é notado é a falta de anunciantes, já que boa parte dos produtos que o apresentador exibe no programa são de suas empresas ou empresas das quais ele é sócio.
Ratinho, vale lembrar, prometeu mudanças drásticas em seu cenário: quando o país inteiro estiver vacinado contra a Covid-19. O apresentador interrompeu um dos quadros do dia e anunciou o aumento no número de convidados para a plateia, semelhante ao que era visto nos anos 1990:
“Quando voltar o auditório, nós vamos triplicar a quantidade de pessoas no auditório. Vai ser inteiro, vai ser maravilhoso, mas tem que esperar chegar as vacinas, a gente vacinar todo mundo, para que a vida toque a sua normalidade’.
O comunicador, no entanto, não fez nenhuma crítica ao governo federal sobre as vacinas ou questionou a falta de resposta do Ministério da Saúde aos representantes das farmacêuticas em 2020. No início do ano, por sinal, Ratinho defendeu uma intervenção militar no Brasil “igual a de Singapura”. Para ele, a atitude “limparia” o país.
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