Uma atitude de Marcelo Cosme no Em Pauta, da GloboNews, nesta semana, está dando o que falar. O apresentador puxou a orelha de uma correspondente da emissora por ter utilizado a palavra “denegrir”, considerada por muitos como um termo racista.
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Nas redes sociais, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), então, vêm disparando críticas ao jornalista e ao canal de notícias. “Ninguém precisa denegrir a imagem de certa emissora lacradora, pois ela faz isso sozinha mesmo…”, disparou Rodrigo Constantino, de forma debochada.
“Na Globo, um jornalista repreende outra por ter dito ‘denegrir’, um termo que NADA tem de racista na origem ou no uso. Na Globo, jornalista condena o preconceito onde não existe e criminaliza a linguagem, impondo a ignorância. Esta a função didática do jornalista global?”, comentou Adrilles Jorge.
Sérgio Camargo, que é o presidente da Fundação Palmares, reagiu: “Branquelos sensíveis da Globo, exceto a negrada vitimista, nenhum preto decente do Brasil está preocupado com o uso termo ‘denegrir’. Muito menos pediu que jornalistas com cara de bund* nos poupe de uma palavra que não tem conotação racista. Tenham algum de senso de ridículo!”.
“O politicamente correto é um câncer! É patético o papel que esses jornalistas se prestam em prol de uma militância doentia e patética. Meu Deus!”, escreveu Mario Frias.
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Jornalista da GloboNews dá bronca ao vivo e causa
A polêmica aconteceu quando a correspondente da Globo nos Estados Unidos, Carolina Cimenti, foi corrigida ao vivo durante o GloboNews em Pauta, na terça-feira (24).
Isso aconteceu depois que a jornalista usou o termo “denegrir” ao comentar sobre Damien Abad, ministro recém-nomeado pelo presidente da França, Emmanuel Macron.
No estúdio do Em Pauta, Marcelo Cosme, então, esperou o término do comentário para fazer a correção na utilização da expressão.
“Nós cometemos escorregões às vezes, e precisamos lembrar para não acontecer. Você usou uma palavra que não usamos mais: denegrir. Como nós temos essa liberdade, quis chamar sua atenção para você poder se desculpar e não comentarmos mais sobre isso”, declarou o âncora.
Carolina Cimenti reagiu: “Não se usa mais essa palavra. Queria dizer que é como se as acusações ‘diminuíssem’ ou ‘manchassem’ a imagem deste homem. Usei uma palavra que é claramente racista, peço perdão”.
