Uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral contra o Lollapalooza segue causando polêmica. O TSE acatou pedido do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, para multar o evento por causa das manifestações políticas de artistas nos shows. O chefe do Executivo, porém, não gostou muito da situação.
VEJA ESSA
Segundo informações da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, o presidente ordenou ao presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que o partido retirasse a ação contra o festival. A situação criou uma “onda” de críticas a Bolsonaro.
A publicação revelou, então, que o presidente da República estaria furioso com o caso e, principalmente, porque sequer teria sido consultado sobre a iniciativa. Depois da repreensão, a legenda desistiu da ação na Corte. O pedido de retirada foi feito na noite desta segunda (28).
Isso ocorreu depois que Jair Bolsonaro telefonou no fim da tarde ao presidente da legenda. Irritado, reclamou do pedido de censura feito ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na conversa, Valdemar disse que a ideia de pedir multa contra o Lollapalooza foi do setor jurídico da agremiação.
A polêmica teve início depois que Pabllo Vittar ergueu uma bandeira com a imagem do ex-presidente Lula (PT). Marina, por sua vez, xingou Bolsonaro e o mandatário russo Vladimir Putin.
Após a decisão do TSE, Emicida, Marcelo D2 e diversos artistas que se apresentaram depois fizeram questão de xingar o presidente da República.
Djonga incentiva público contra Bolsonaro
Uma das atrações do último dia, Djonga pediu para que a plateia levantasse o dedo do meio e pensasse em alguém que não gosta.
Imediatamente, quando o coro de gritos contra o presidente começou, o cantor disparou: “Não pode falar. Já que não pode, vamos falar, porque eu gosto de desobedecer”.
O rapper ainda deixou a plateia gritando coros de “Fora Bolsonaro” e “Bolsonaro, vai tomar no c*”. Em seguida, ele ainda se voltou novamente contra o chefe do Executivo: “Eu odeio o Bolsonaro, quem gosta é problema seu”.
Em seguida, o famoso ressaltou que o político era “fraquíssimo”. Em outra situação, ao citar o número 17, ele voltou a protestar: “Bolsonaro, vai tomar no c*”.
