Bruna Linzmeyer revela o que viveu no Pantanal e confessa maior perrengue

Bruna Linzmeyer
Bruna Linzmeyer também falou sobre como sua fé foi exercida no Pantanal (Imagem: Reprodução / Instagram)

Intérprete da Madeleine em Pantanal, Bruna Linzmeyer teve uma relação com o local bem diferente da sua personagem. Em conversa com a Quem, a atriz contou como foi sua experiência com a natureza.

Eu me esforçava para olhar ao Pantanal com os olhos de Madeleine. Afinal, quando ela chega lá, Madeleine não vê a região com bons olhos, diferentemente de mim, que fiquei encantada. Busquei os incômodos e as angústias dela”, explicou.

“Fiquei investigando a angústia da Madeleine porque, ao mesmo tempo, que a sensação de olhar para o horizonte pode ser muito gostosa, ela também pode causar a sensação de ‘onde estou? Como vou embora?’ – e é dessa forma que bate na minha personagem”, contou a global, que continuou:

“Tive esse embate de estar muito encantada como Bruna, mas buscando o olhar de Madeleine – uma pessoa que não se dá bem com aquele lugar. Ela encontra uma solidão e uma angústia muito grande”.

Apesar do encantamento pelo Pantanal, Bruna Linzmeyer e os colegas não deixaram de passar perrengues.

“Acho que é unânime entre todos que o maior perrengue era abrir e fechar as porteiras no deslocamento de todos os dias. Para o abrir e fechar das porteiras, os meninos foram gentis com a gente. Eles abriam e fechavam mais vezes porque a gente estava no carro com os cabelos montados, tinha poeira, tinha bichos”, explicou.

Por falar nos animais, a atriz contou ainda: “Os jacarés são lindos de ver. Eles não são um perigo para gente. Ficávamos no mesmo rio que eles. Não vi sucuri, nem onça. Já a ariranha… quando a ariranha passava, eu ficava esperando do outro lado do rio, sentada na areia. Não queria por perto, não (risos)”.

“É muito interessante a sensação de você se sentir um animal humano estrangeiro no meio de outros animais. Eu diria que é a inversão de uma lógica a que estamos acostumados hoje em dia, com a vida nas cidades. A gente é, de fato, intruso. A inversão de lógica é uma sensação muito rara de sentir hoje em dia”, pontuou.

Bruna Linzmeyer fala sobre crença espiritual

A artista, que costuma falar com tranquilidade a sobre sua fé, declarou também: “Quando falo do respeito ao Pantanal também falo do respeito aos encantados e encantadas – para quem acredita, claro – que vivem naquelas terras”.

“É preciso pedir permissão para estar ali e acessar aquelas energias e emoções. Tenho uma crença espiritual grande, então falei: ‘Dá licença que vou mexer um pouquinho aqui’. É muito poderoso estar numa locação como o Pantanal”, afirmou.

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