Nos últimos meses, alguns humoristas acabaram se envolvendo em problemas por conta de piadas polêmicas. O caso mais recente é o de Léo Lins, que foi até demitido do SBT após uma fala desse tipo. Em recente entrevista, Bruno Mazzeo detonou essas atitudes nos dias atuais.
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Na nova produção do canal Viva, a série Comediantes que Amamos, 15 humoristas participam da produção e os episódios já estão disponíveis no streaming. Entre convidados, Bruno fala sobre as piadas que não cabem mais no palco e muito menos na TV.
“Eu acho que o humor tem que se comunicar com a sociedade daquele momento pra poder funcionar. Por isso talvez muita coisa fique datada: porque era muito boa naquele momento”, começa dizendo.
“As charges que satirizavam Getúlio nos anos 30 eram super atuais naquele momento”, acrescenta o ator.
Bruno Mazzeo ressalta que o humor evolui junto com a sociedade
Posteriormente, o roteirista ressaltou que os costumes são dessa mesma maneira, trazendo uma evolução com o passar dos anos.
“Então, o humor evolui junto com a sociedade, a partir do momento em que a sociedade evolui em alguns comportamentos, em alguns entendimentos de erros históricos. Nada mais justo que o humor acompanhar essa sociedade”, pontua o artista.
“Tem piadas hoje que não se deve fazer num programa de humor porque não se deve fazer na vida”, sentencia Bruno Mazzeo. Por outro lado, ele afirma que está tranquilo com essa questão, já que tenta se atualizar como homem, cidadão e humorista.
Enquanto isso, o artista também reconhece que já fez piadas que não poderia mais fazer. “Eu não vou me culpar por ter feito e nem me arrepender delas, porque eu acho que naquele momento, daquela sociedade, ela funcionava”, concluiu.
