Depois de SBT e Record, a Globo foi alvo do Ministério da Justiça. O Caldeirão com Mion, nova sensação dos finais de semana da emissora, foi reclassificado pelo órgão ligado ao governo federal depois de quase dois meses da estreia de Marcos Mion no comando do programa.
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O vespertino era livre para todos os públicos, mas o MJ acompanhou as suas últimas edições e classificou a produção para não recomendada para menores de 10 anos. O ministério alegou que o programa “contém linguagem imprópria”.
Antes, o SBT foi alvo de reclassificação por causa de Amores Verdadeiros, novela mexicana que chegou ao fim há poucas semanas, o Programa Silvio Santos e até o Programa Eliana. Na Record, a reprise de Prova de Amor também sofreu uma represália da classificação indicativa.
Do âmbito da TV aberta para o streaming, a Netflix entrou na lista do Ministério da Justiça por causa de Round 6. De não recomendada para menores de 16 anos, a produção coreana caiu na faixa das séries não recomendadas para menores de 18 anos.
Emoção no palco
Durante o quadro Sobe o Som, do Caldeirão, Jonathan Azevedo fez um discurso emocionado e citou Romeo, filho mais velho de Marcos Mion. O apresentador não aguentou e chorou.
Jonathan comentou sobre a conquista de um apartamento para a mãe e falou sobre a mortalidade de pessoas negras no país.
“Eu fico imaginando este Brasil, que a cada 23 minutos morre um jovem negro, onde a mulher trans é a mais assassinada, a mulher preta é assassinada. E esta minha realização não foi só minha, foi dessa mulher preta que me escolheu, Sildeia dos Santos Azevedo”, começou.
“Esse cara tem o dom de me emocionar toda vez que ele fala comigo, toda vez ele me faz chorar. O amor que você sente pela vida, o amor que você sente pelos seus e que você divide…”, respondeu Mion.
“Por exemplo, uma coisa que você não precisava, mas você faz questão de representar e de me falar sempre, o amor que você sente pelo meu filho, pelo Romeo… E toda vez você faz questão de falar disso de uma forma tão verdadeira…”, observou.
