Carlinhos Maia surpreendeu os seus seguidores ao usar o seu perfil do Twitter para desabafar sobre as pessoas LGBTQIA+ que o julgam por falas “erradas”. O humorista comentou que sente que, às vezes, o tom de “recalque” acontece por tudo que conquistou.
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“Às vezes sinto mais o tom de ‘recalque’ por todo (sic) que conquistei, do que querer ensinar alguma coisa. Ódio só gera ódio. Se vocês não aprenderam a perdoar, eu aprendi a respeitar”, disparou o influenciador digital.
Num outro post, Carlinhos Maia, que tem milhões de seguidores nas plataformas digitais, declarou que o trabalho dele também tem o intuito de impactar pessoas LGBTQIA+.
“Queiram vocês quer não, meu trabalho tem voz, e como tem. Parem de ignorar o fato que sou ouvido e estou lutando também. Se minhas armas não forem iguais as tuas, não significa que também não sejam precisas. Minha história sua história”, desabafou o famoso.
O humorista garantiu que está cercado de representatividade no seu trabalho: “E isso não acontece só comigo hoje. Minha turma é repleta de representatividade, tantos gays, trans e por aí vai, e vejo de perto que o problema é ver o outro crescer. O boicote acontece no próprio meio (sem generalizar)”.
Nesta semana, ele chamou a atenção dos internautas ao criticar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao falar das mortes pela covid-19.
“O país está em guerra, amizades destruídas, famílias brigando, irresponsabilidade que não dá pra passar pano, justamente pelo único motivo: ‘nosso presidente’ Bolsonaro, por favor, saia. O país tá uma névoa. Bolsonaro Pede pra sair”, desabafou o humorista.
Em seu perfil, Felipe Neto reagiu: “2 anos, 6 meses e 21 dias, mais de 500 mil mortos, economia destruída, florestas queimadas, indígenas sendo massacrados. Mas finalmente Carlinhos pediu fora Bolsonaro”.
“Parabéns, Carlinhos. Antes tarde do que nunca. Seja bem-vindo ao lado certo. Por favor, fique nele“, completou o youtuber.
As vezes sinto mais o tom de “recalque” por todo que conquistei, do que querer ensinar alguma coisa. Ódio só gera ódio. Se vocês não aprenderam a perdoar, eu aprendi a respeitar.
— Carlinhos Maia (@Carlinhosmaiaof) June 22, 2021
Queiram vocês quer não, meu trabalho tem voz, e como tem. Parem de ignorar o fato que sou ouvido e estou lutando tbm. Se minhas armas não for iguais as tuas não significa que tbm não sejam precisas. Minha história sua história.
— Carlinhos Maia (@Carlinhosmaiaof) June 22, 2021
É isso não acontece só comigo hoje minha turma é repleta de representatividade, tantos gays, trans e por aí vai, e vejo de perto que o problema é ver o outro crescer. O boicote acontece no próprio meio (sem generalizar)
— Carlinhos Maia (@Carlinhosmaiaof) June 22, 2021
