Comentarista da Globo, Walter Casagrande assinou um documento pedindo o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O movimento, que começou nas redes sociais e reuniu vários artistas, se baseou nas ações do Chefe do Executivo no combate à pandemia do novo coronavírus.
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No pedido de 133 páginas, um trecho diz que “as políticas de saúde foram severamente afetadas pela atuação criminosa de Jair Bolsonaro” e completa: “Além da desarticulação do Sistema Único de Saúde (SUS), que já vinha sendo posta em prática no primeiro ano de gestão, a pandemia da Covid-19 escancarou o desprezo do atual governo pela proteção à saúde da população”. O texto será enviado ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.
Além de Casagrande, o músico Chico Buarque, o economista Bresser-Pereira e o padre Júlio Lancellotti assinaram o documento. Entidades como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Movimento Negro Unificado (MNU), a União Nacional dos Estudantes (UNE), a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e a Associação e Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) também apoiaram a iniciativa.
A atitude do contratado da Globo movimentou a web. Alguns internautas reprovaram o famoso e dispararam ataques. “Virou moda entre essa cambada pedir o impeachment do Bolsonaro… O que uma mamata cortada não faz… É tudo por causa disso”, detonou um.
As acusações continuaram com direito a afirmações maldosas. “Chico Buarque e Casagrande protocolaram pedido de impeachment do Presidente. Será que os dois anexaram no pedido os exames toxicológicos?”, debochou outro. “Casagrande falando impeachment, é isso mesmo? Não tem moral para falar de ninguém, não foi exemplo de nada, e como comentarista uma merda!”, acusou um terceiro. “Sobre o Casagrande pedindo impeachment eu só digo: Sempre metendo o nariz onde não deve”, alfinetou outro.
