O cantor Paulo Ricardo entrou com um pedido na Justiça para a revisão da pensão dos filhos Isabella, Luís Eduardo e Diana, de 9, 7 e 6 anos, respectivamente, frutos do casamento com Gabriela Verdeja Birman. Segundo informou Leo Dias, do Metrópoles, o músico pagava em torno de R$ 13 mil por mês aos filhos.
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Além disso, desde 2019, ele era responsável por arcar com as mensalidades escolares dos três filhos – em torno de R$ 17 mil -, incluindo uniformes e materiais. De acordo com a publicação, Paulo alegou que tem passado por problemas financeiros.
Por conta da pandemia do coronavírus, o famoso afirmou no processo que tem deixado de fazer shows com a RPM e, por isso, precisa reduzir a pensão:
“A modernidade advinda com a internet trouxe novos contornos à carreira artística musical em razão da força cada vez maior das plataformas e mídias digitais, fazendo com que a venda de discos não representem mais os ganhos de outrora”.
“Em razão da escalada do Covid-19, é fato notório que as recomendações de isolamento impactaram de forma significativa em apresentações artísticas e shows de música, com o cancelamento de todos os eventos com público, com sensível redução dos ganhos financeiros mensais do autor“, diz o trecho do processo.
Ainda de acordo com o jornalista, o músico tem enfrentado também um processo de ação trabalhista de sua empresa, a PRMusic Entretenimento LTDA, em três Varas do Trabalho de São Paulo, que juntas totalizam aproximadamente R$ 2 milhões.
Paulo chegou a ter penhorada e bloqueada toda sua verba autoral das músicas e composições junto a diversos órgãos de arrecadação e distribuição, como Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD) e a Associação Brasileira de Música e Artes. (ABRAMUS).
No entanto, segundo informações da Splash, a música Vida Real, tema de abertura do Big Brother Brasil, não entrou na briga na Justiça pelo fato da música ter sido feito por Paulo. Ela não foi introduzida no processo como Louras Geladas, Olhar 43 e Rádio Pirata. A partir de agora, ele só poderá cantá-la sob a concordância do tecladista Luiz Schiavon, coautor das músicas.
