CPI da Covid gera aumento nas buscas envolvendo a TV Senado no Google

Bolsonaro
CPI da Covid aumenta procura pela TV Senado; investigação apura ações do Governo Bolsonaro na pandemia (Imagem: Reprodução / Globo)

As buscas pela TV Senado cresceram de forma surpreendente após terem início os depoimentos na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid, que apura as ações do governo federal, bem como do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no combate à pandemia da Covid-19. Foi um salto de 2400% entre segunda (3) e terça-feira (4).

No dia em que o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta prestou depoimento, o termo “depoimento Mandetta” foi a busca que mais cresceu junto ao termo “TV Senado”, segundo dados obtidos do Google Trends. Logo na sequência, aparece “qual canal TV Senado”.

Durante boa parte de sua fala, o ex-ministro ressaltou que todas as medidas que tomou à frente da pasta foram baseadas na ciência. “A nossa tomada de decisão foi em cima de três pilares: a defesa intransigente da vida, o SUS como meio para atingir e a ciência como elemento de decisão“, disse.

Para quem não sabe, uma CPI tem poderes de investigação próprios das autoridades judiciais e pode realizar as diligências que julgar necessárias, como convocar ministros de Estado, tomar o depoimento de qualquer autoridade, inquirir testemunhas sob compromisso, ouvir indiciados, requisitar de órgão público informações ou documentos de qualquer natureza, bem como requerer ao Tribunal de Contas da União a realização de inspeções e auditorias.

No caso da CPI da Covid, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) protocolou, no início de fevereiro, requerimento no Senado para instalação de uma investigação para apurar “ações e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia e, em especial, no agravamento da crise sanitária no Amazonas, com a ausência de oxigênio para os pacientes internados“.

Na justificativa do pedido, o senador afirmava que o governo federal “tem, sistematicamente, violado os direitos básicos de toda a população brasileira à vida e à saúde” e que “deixou de seguir as orientações científicas de autoridades sanitárias de caráter mundial, incluindo a Organização Mundial da Saúde“.

Outros nomes foram ouvidos na última semana. Caso do depoimento do presidente-diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, que ocorreu na terça-feira (11).

O ex-secretário de Comunicação da Presidência Fábio Wajngarten foi ouvido na quarta-feira (12). Já o depoimento do ex-presidente da Pfizer Brasil, Carlos Murillo, aconteceu na quinta-feira (13).

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