Datena soltou o verbo contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante o Brasil Urgente, após o vazamento da conversa telefônica entre Jorge Kajuru (Cidadania) e o “capitão”, que pediu mudanças na CPI da Pandemia, pedido de impeachment contra ministros e ataques ao senador Randolfe Rodrigues (Rede).
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O desabafo começou quando Datena falou sobre o auxílio emergencial de R$ 250 para parte da população. “Oh, presidente! Vê se dá um jeito nisso! Atenção senhores deputados e senadores, que aliás estão brigando com o presidente, o presidente brigando com deputados e senadores e daí por diante, por causa da CPI da Pandemia, que precisa ter mesmo”, considerou.
“Quem errou tem que pagar por isso. Seja quem for”, continuou Datena, que afirmou com todas as letras que Bolsonaro foi negacionista na pandemia. “‘Ah, porque o presidente foi negacionista’. Foi mesmo. Não usou máscara, não acreditava na vacina, demorou para comprar vacina”, disse.
Datena, na sequência, desconversou: “Mas e quem roubou nos estados com muito político permitindo, erros de governadores e prefeitos pelo Brasil inteiro. Tudo isso tem que ser discutido. O presidente do Senado tá vendo se isso é possível. Mas o que deixou o Brasil de ponta cabeça foi uma conversa que o Kajuru gravou com o presidente da República”.
O apresentador da Band ficou visivelmente irritado com a postura de Bolsonaro durante o trecho da conversa em que ele pediu o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal:
“Hoje de manhã, o Bolsonaro foi até a porta do Palácio e disse: ‘como pode gravar um presidente da República… Isso não tem cabimento’. Eu fui procurar o Kajuru. Ele sabia que eu iria gravar e sabia que iria colocar na rede social. O Kajuru bateu o pé e falou que [Bolsonaro] sabia que iria gravar e sabia que iria divulgar”.
“O mais grave é o Bolsonaro chegar para o Kajuru e entrar com pedido de impeachment contra ministros do Supremo. Isso é um caso claro de agressão à democracia. Não pode um presidente falar para o senador para entrar com uma ação contra um ministro do Supremo. Isso é uma calamidade!”, detonou.
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