Com o constante movimento de internautas e até mesmo alguns famosos pedirem para que outras celebridades usem sua voz para se posicionar politicamente, Elba Ramalho vai no movimento contrário.
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Durante sua participação no OtaLab, no UOL, a cantora revelou que não gosto de falar sobre política e que até já nem possui mais seu título de eleitor.
“Política me dá alergia. Começo a sentir coceira e desconforto. É uma polarização constante. Eu vivo um outro momento da minha vida e já desisti de torcer por candidatos ou políticos. Já rasquei meu título há muitos anos”, disparou Elba.
Na conversa, a artista ainda relembrou da polêmica que se envolveu há alguns meses, quando se defendeu de uma crítica de Felipe Neto, que detonou os cantores de forró e sertanejo que consumiam cachaça em suas lives.
“Na época eu rebati dizendo que nas minhas lives isso não existia, porque não concordei com ele generalizar isso. Mas quando vi que meu comentário foi para o lado político, eu pulei fora porque não era sobre isso minha opinião”, esclareceu ela.
Vale lembrar que no início do ano, Elba Ramalho chamou atenção ao dizer que a Covod-19 é uma criação de comunistas para matar cristãos. Após a repercussão, em conversa com a Quem, a cantora esclareceu o que quis dizer na live.
“Nós somos o incômodo, o calo dos comunistas. Somos nós cristãos, mas nós somos também a resistência e vamos permanecer fiéis”, disparou a artista.
“Existia um contexto de cunho espiritual. As pessoas não entenderam! Sinto muito. Um grande mal-entendido! Minhas sinceras desculpas”, explicou ela. A famosa preferiu não falar sobre o homem com quem ela conversava sobre o assunto na live. “É um sacerdote que sempre reza comigo. Deixemos ele fora disso. Foi tudo mal compreendido, infelizmente”, disse.
No seu perfil do Instagram, nos Stories, ela voltou a pedir desculpas: “Talvez eu não tenha me expressado bem. Existia um contexto de cunho espiritual que não foi compreendido”.
“Tive covid-19 e sobrevivi, apesar de ter perdido pessoas queridas, inclusive hoje. Isso é triste e doloroso. Perdão a quem se sentiu ofendido ou magoado”, acrescentou.
