Kamilla Fialho abriu o jogo ao recordar o começo de Anitta, quando passou a trabalhar com a funkeira. Em entrevista ao Venus Podcast, ela revelou que precisou pagar uma multa para conseguir tirar a cantora da Furacão 2000:
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“Começaram a entender que vinha aí uma nova tendência de música, que era o funk com pop, funk eletrônico… E os artistas que tinham o perfil, ou que tinham a mesma vontade do Naldo, de fazer um DVD enorme, de gravar com artistas maiores”.
“A Anitta me procurou com 17 anos. ‘Ah, queria te conhecer, queria conversar com você’. Ela já estava na Furacão 2000 e, nesse período, Anitta estava na geladeira da Furacão”, recordou, revelando:
“Ela sempre foi muito f*da, já fazia os clipes dela sozinha, já colocava o balé quando todo mundo falava: ‘Ih, que ridículo, balé de salto…’. Assim como falavam pro Naldo: ‘Por que está fazendo essas dancinhas?’. São dois visionários, esquece”.
Kamilla, então, disse que Anitta voltou a procurá-la com 18 anos para deixar a Furacão. “Tudo o que eu precisava era de um artista com essa mesma disposição de se tornar pop, migrar pro streaming e tal. E ela já sabia exatamente o que ela queria, o que ela precisava“, contou.
Kamilla relata detalhes da multa para saída de Anitta
A empresária disse que Anitta pediu que enviasse um e-mail informando que estava trabalhando com ela, mesmo que a funkeira não tivesse saído da Furacão:
“Dois dias depois ela recebeu notificação que não podia fazer show, consequências de alguém que não tinha experiência. Hoje em dia é claro que a gente não faria isso”.
“E a gente ficou com um p*ta B.O. pra resolver, porque o Rômulo falou: ‘Quer tirar daqui? Paga multa’. Eu tinha R$ 260 mil, que foi o que eu dei. Eu peguei o extrato, eu falei ‘Eu tenho R$ 260 mil da minha vida, pega isso aqui e libera a garota'”, disparou.
As duas, então, fizeram um acordo para que a cantora devolvesse a quantia ao longo dos shows que fizesse: “Isso não estava dentro do nosso combinado. (O combinado foi) ‘Vou te pagar por datas’. Só que, nesse momento – (antes) o cachê dela era R$ 1.500 —, nesse momento estava R$ 7 mil. Três meses depois, o cachê já estava R$ 15 mil. Quatro meses depois, o cachê já estava R$ 40 mil”.
Foi então que elas refizeram o contrato com a multa de R$ 1 milhão. “Só que quando a gente refez a nossa negociação, a multa começou a ser baseada no valor de cachê: quanto mais o cachê subisse, maior seria a multa”, justificou.
“A multa ficava muito mais alta, por isso esse auê midiático, porque tinha muita grana envolvida, e aí as pessoas se interessam em saber qual é o bafo. Eu não consigo dizer que eu ganhei, porque foi tão desgastante – tanto pra mim, quanto pra ela -, que ninguém ganhou nessa história”, concluiu.
