Flávia Alessandra desabafa sobre cenas de agressão em novela

Flávia Alessandra
Flávia Alessandra falou sobre cenas polêmicas na reta final de Salve-se Quem Puder (Imagem: Reprodução / Globo) 

Flávia Alessandra esteve no Altas Horas no último fim de semana e falou sobre o desfecho da novela Salve-se Quem Puder. A atriz revelou que sofreu ao gravar as cenas de violência doméstica sofrida por sua personagem e aproveitou para mostrar apoio às mulheres que são vítimas:

“Minha personagem nos últimos capítulos passou por isso, e eu acho que é um tema que a gente tem sempre que trazer à tona: a violência contra a mulher. A gente não pode aceitar. Não existe justificativa nem desculpa”.

A vítima é a mulher. Se você souber, denuncie! Vamos apoiar umas as outras. Vamos dar um basta. Em briga de marido e mulher a gente deve se meter, sim, para salvar a mulher“, completou ela, que viveu Helena na trama e sofria agressões por parte do marido Hugo (Leopoldo Pacheco).

Flávia confessou que as sequências faziam com que ela chegasse em casa arrasada:

“Depois das sequências finais que eu fiz de agressão, eu chegava em casa tão dilacerada. Deve ser devastador uma mulher passar por isso. Deve ser muito difícil ela conseguir, de fato, reagir. E nos tempos de pandemia, o que tem se visto é o aumento da agressão, porém não da solução, porque a mulher está sendo obrigada a estar coagida com seu agressor dentro do mesmo lugar”.

Ao concluir o comentário, a esposa de Otaviano Costa disparou: “Então, quando você tem a constatação de que aquilo está acontecendo, se meta sim. A gente não pode achar normal. Não existe justificativa para essa monstruosidade”.

Em entrevista à Quem, Flávia também falou sobre os desafios de gravar uma novela em plena pandemia da Covid-19 e opinou sobre a opção da direção da trama preferir não abordar a questão do vírus na história.

A gente precisou se adaptar a uma nova realidade de gravação -com testes prévios, acrílicos – mas a decisão foi de grande acerto. A novela é leve, exibida entre dois telejornais e traz um escapismo para a sociedade”, pontuou.

Você consegue embarcar na história da novela e consegue escapar das tragédias em que estamos rodeados. Foi um grande acerto não retratar a pandemia na história“, completou a famosa, que falou sobre as mudanças nas filmagens.

A gente gravava por núcleo e não se encontrava, diferentemente do habitual, quando a gente se encontra nos corredores e camarins. Era um isolamento total de cada núcleo. Era muito louco encontrar as pessoas. Tive gente com quem nem cruzei nessa segunda fase. O retorno foi, de fato, muito louco. Quando cheguei ao Projac e vi tudo vazio, foi meu primeiro baque. Aquele impacto de ‘o mundo parou’”, recordou.

Nunca, em tantos anos de carreira, tinha visto aquele ambiente assim vazio. Quando vi todos os mil protocolos e tivemos as várias reuniões explicando para entender onde passa e onde não passa. Quando eu vi todos os profissionais daquele jeito – vestidos de minions, como eu os chamei – aí, foram despertando em mim novos sentimentos”, explicou.

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Da RedaçãoDa Redação
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