Os representantes jurídicos de Gabigol receberam o sinal verde para a continuidade dos processos contra a Globo por causa da inclusão das imagens do atacante do Flamengo em um cassino clandestino em seu documentário no Globoplay, Predestinado.
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Segundo informações do UOL Esporte, a defesa do jogador acionou a Justiça por ter entendido que a Globo quebrou o contrato estabelecido para a produção do programa. Além disso, moveu uma segunda ação por danos materiais. Os processos foram baseados no acordo que o canal tinha com o craque.
O valor da multa previsto foi o mesmo que a empresa 4Com/Gabigol Esportes Ltda., pediu para a Justiça caso a liminar solicitada fosse concedida: R$ 2 milhões. Como principal argumento, a defesa apontou que as imagens do flamenguista no cassino foram colocadas sem aviso prévio.
Ainda de acordo com a reportagem, cláusulas do contrato previam a aprovação do estafe do jogador e de seus familiares no conteúdo proposto, e que o documentário seria produzido como uma homenagem.
Gabigol foi detido pela polícia ao ser flagrado dentro de um cassino clandestino, em São Paulo, no mês de março. Em entrevista ao Fantástico, ele garantiu que não estava no local pelo jogo e que foi convidado por amigos.
“Eu fui convidado por amigos, realmente eu não sabia para onde eu estava indo. Quando eu cheguei no local, a gente queria jantar, eu moro em Santos e moro no Rio. Então, quando eu cheguei lá, eu comi com os amigos e quando eu estava indo embora, (a polícia) acabou chegando”, relatou.
“Faltou sensibilidade da minha parte, até por ser meu último dia de férias, estava ali com meus amigos, estava feliz no momento de estar ali com eles, um momento que a gente quase não tem. Acho que faltou um pouquinho de sensibilidade, mas sempre usando máscara, sempre com álcool em gel”, desconversou. “Realmente, quando eu percebi que tinha um pouquinho mais de gente, eu estava indo embora”, garantiu.
