Com o Pan de Guadalajara em evidência, a Olimpíada de Londres, a ser realizada entre 27 de julho e 12 de agosto de 2012, já chama a atenção de alguns executivos.
Diferente do Pan-Americano deste ano, a Record vendeu os direitos de exibição na TV paga para a Globosat (SporTV, SporTV 2 e SporTV 3), ESPN Brasil e Band Sports. Apesar de a emissora de Edir Macedo limitar o número de credenciais para as “colegas”, há a promessa de uma grande cobertura por parte dos canais fechados.
A Globosat, por exemplo, promete 8 canais SporTV até o evento. Além do SporTV e SporTV 2, já em funcionamento, e do SporTV 3, lançado este mês, a programadora das Organizações Globo promete abrir mais cinco canais só para a Olimpíada.
Há, por parte de alguns atletas, uma queixa pela pouca exposição alcançada na Record. Reclamam, ainda, que uma única TV transmitindo as competições, como vem acontecendo com o Pan, limita demais o esporte em si. Como se sabe, Globo e Band viraram as costas para o evento que acontece no México desde o último dia 14. SBT e RedeTV pouco falam do assunto. Além dos atletas, os patrocionadores também têm feito bico pela pouca repercussão.
De olho nesse descontentamento, a Globo quer minar a transmissão da Record em Londres. A ideia é usar medalhões da casa, como Galvão Bueno, Cléber Machado, Luís Roberto, Tadeu Schimit, Tiago Leifert, Glenda Kozlowisk, entre outros, no SporTV. Além disso, a emissora carioca vem promovendo uma rotatividade interessante, apresentadores da TV paga, como Milton Leite, por exemplo, vem ganhando cada vez mais espaço na TV aberta.