Jorge Aragão desabafa após Covid-19 e cateterismo: “Medo de morrer”

Jorge Aragão
Jorge Aragão passou por dias difíceis nos últimos tempos (Imagem: Reprodução / Facebook)

Após quase dois anos sem fazer show por causa da pandemia da Covid-19, Jorge Aragão voltou aos palcos no último final de semana, na inauguração do Feirão Sai de Baixo, do empresário Joel Santos, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Segundo a Quem, durante o evento, o sambista, que passou por alguns problemas de saúde nos últimos tempos, celebrou a vida e o retorno aos shows.

Para quem não sabe, Jorge, que em 2020 ficou internado na UTI depois de contrair coronavírus, precisou passar por um cateterismo este ano. Além disso, no mês passado, o cantor ficou no hospital por sentir um mal-estar.

Em certo momento do show, o artista recordou o que viveu e desabafou: “O aprendizado que essa pandemia trouxe é indescritível. Estar junto com os meus iguais nunca foi tão fundamental”.

“A pior coisa que aconteceu na minha vida foi a solidão, de não poder falar com ninguém. Eu já imaginava pela idade, diabético, cardiopata, que tinha o perfil ideal que o vírus estava atacando. Fui para o hospital achando que não ia sair. Eu ia embora direto! Senti medo de morrer”, confessou.

“Você pode estar indo embora e aí você quer se despedir de um neto, de uma filha… Isso é horrível, essa solidão! Mas só Deus sabe da vida da gente!“, concluiu.

Jorge Aragão é homenageado

Recentemente, no seu perfil do Instagram, Jorge Aragão também fez um desabafo importante. Após receber, no Dia do Samba, o conjunto de Medalhas de Mérito Pedro Ernesto, o cantor escreveu:

“Eu quero o melhor para o samba e vou fazer sempre. Então receber essa medalha me deixa muito feliz. Principalmente neste momento de pandemia, em que tenho certeza que não é o Jorge só não. É o povo todo hoje, a humanidade toda se encontra mais consciente, mais temerosa, porque realmente viu que independentemente de classe, de cor, credo, estava todo mundo na linha de perigo. A gente não vê isso que está por aí, não tem cheiro, não tem cor e você pode pegar da sua própria família”.

“Então, fundamentado nisso, eu vou procurar o melhor caminho, tentar viver o melhor possível dos momentos, o mais que eu possa, principalmente com a saúde né, porque tem que cuidar disso. Logo eu, que trago comorbidades. Então saber que estou sobrevivendo a esse ano enfeitiçado, que sobrevivi, e que hoje estou aqui representando toda a classe do samba, me deixa muito contente, mesmo. É um motivo de congraçamento!”, finalizou.

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