José de Abreu discute com bolsonaristas por causa de teto da Lei Rouanet

José de Abreu
José de Abreu criticou integrante do Governo Bolsonaro (Imagem: Reprodução / Instagram)

José de Abreu é um crítico ferrenho do atual governo federal e já começou 2022 com muitas trocas de farpas. O ator de Um Lugar ao Sol, da Globo, chegou a discutir com bolsonaristas após o anúncio de que a Secretaria de Cultura avalia reduzir em 50% o teto da Lei Rouanet.

No Twitter, o famoso e o secretário de Fomento e Incentivo, o ex-policial militar André Porciuncula, discutiram sobre o tema. O bate-boca começou quando o filiado ao PT respondeu a um seguidor que debochava do discurso dele.

“A lei Rouanet é para isso, imbecil! Para pagar artistas! Ou você acha que é para que? Enfiar no koo de ignorante? Casa uma, são malucos!”, comentou o famoso, revoltado, em seu perfil.

Diante da resposta de José de Abreu, André Porciuncula entrou na conversa, neste domingo (2), falando que a Lei não é “caixa eletrônico de artista”.

“A arrogância típica dos ignorantes. A Lei Rouanet não é caixa eletrônico de artista, apesar do que sua turma tentou fazer com ela. A lei é para tutelar a cultura nacional, museu, patrimônio histórico, cultura popular e tantas outras atividades que não são a mamata que gostava”, disse ele.

Na tréplica, o ator da novela das 21h da Globo mandou o secretário ler a lei e ainda soltou um palavrão. “Teu c*. Vai ler a Lei antes”, disparou.

O ex-PM repostou uma uma notícia debochando do palavrão usado pelo ator. “Só porque ele gosta ele acha que pode sair por aí recomendando a todo mundo”, comentou André.

O que diz a proposta criticada por José de Abreu?

André Porciuncula tem conversado com Mario Frias, titular da pasta, sobre uma nova alteração no teto da Lei Rouanet, segundo informações do jornal O Globo. A ideia é diminuir em 50% o limite para captação de recursos pela lei.

Em 2019, o governo Bolsonaro já havia anunciado outra redução nesse valor — de R$ 60 milhões para R$ 1 milhão por projeto, com exceções para determinados setores, como os musicais, que podem captar até R$ 10 milhões.

Projetos de áreas como ópera, concertos sinfônicos, corpos estáveis (de teatro e dança), eventos literários, ações de incentivo à leitura e artes visuais podem chegar até R$ 6 milhões.

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Luiz Fábio AlmeidaLuiz Fábio Almeida
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]