Casados há 17 anos, Lázaro Ramos ainda não se acostumou a ver sua esposa, Taís Araújo, beijando outra pessoa em cena. Durante entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, ele revelou sobre a situação constrangedora.
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Depois de dirigir a atriz no filme Medida Provisória, o baiano brincou que sentiu ciúmes ao ver Taís beijando o ex-ator da saga Harry Potter, Alfred Enoch.
“Fiquei morto de ciúmes. Fiquei, mesmo. Geralmente eu não tenho, não sei o que aconteceu, mas eu estava muito envolvido no filme”, falou o famoso. “Mas é estranho, é esquisito. ‘Beija mais, repete’. Dá desespero quando erra a cena [risos]. Tive que aprender, conversei [com ela], ó que mico!”, brincou o diretor.
O filme conta a história e um futuro distópico onde mostra o governo brasileiro decretando um MP como forma de reparação e obriga os cidadãos negros a se mudarem para a África na intenção de voltar as suas origens.
“Era um filme pra pensar em coisas que não gostaríamos de ver em nosso país, que se tornasse um alerta. O tempo passou, várias coisas aconteceram e o filme se tornou um espelho, com os caminhos políticos que a gente escolheu, as perversidades que aconteceram ao longo do tempo”, disse.
Lázaro Ramos fala sobre Bolsonaro e Mário Frias
Ainda na conversa, o ator resolveu falar sobre as críticas do presidente Jair Bolsonaro, junto com o ex-secretário de Cultura Mario Frias e o presidente da Fundação Palmares, Sério Camargo, contra ele e Taís Araújo, principalmente depois que sua esposa afirmou que os últimos quatro anos foram difíceis e “infernais, em que a gente andou pra trás a galope”.
“Isso é campanha política que estão fazendo em cima de nós, que temos relevância, temos público, tirando foco dos problemas do governo. É uma cortina de fumaça”, detonou Lázaro.
