Antes de marcar o seu nome como uma grande estrela da RedeTV!, Luciana Gimenez teve uma trajetória de mais de 20 anos. Além de refletir sobre o assunto, a apresentadora deu uma lição de moral contra atitudes machistas que sofreu e que ainda a cercam.
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Em entrevista à revista Caras, a famosa listou os preconceitos que sofreu e deixou bem claro que homem nenhum foi trampolim de sua carreira:
“Já sofri muito com aquele famoso ‘bonita e burra’ e, por anos, fiquei calada, porque não queria me vitimizar, mas é bom colocar para fora. Luto pela minha carreira e minhas vontades desde meus 15 anos e nunca usei o nome de nenhum homem para conseguir as coisas. Hoje, eu acho que tenho que me unir às mulheres, vivemos em um mundo machista e isso já basta”.
A mãe de Lucas Jagger (23) e Lorenzo Gabriel (11), fruto das relações anteriores com Mick Jagger e Marcelo de Carvalho, também foi objeto para desmerecer Luciana, como ela contou:
“Já sofri vários preconceitos, como (…) ‘não fala português’ ou ‘só deu certo porque tem um homem por trás de tudo isso. Primeiro era o pai do Lucas, depois o meu ex-marido. Normalmente, iria falar que está tudo certo, mas a gente tem que levantar o dedo, porque é difícil passar por alguma mulher que não tenha sofrido com machismo; e não sou eu quem vou ficar escondendo a verdade”.
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Seguindo o papo, a entrevistada deu uma bronca nos internautas que desrespeitam o limite dentro do fato dela ser uma pessoa pública:
“As pessoas têm mania de achar que, por você ser famosa, não tem direito à privacidade. Sendo uma pessoa pública você tem a vida exposta; mas as pessoas não têm muita consideração de invadir espaços pessoais, se acham no direito de xingar, de criticar sua forma física… Mas a internet é meio isso, um mundo sem lei”.
Por fim, Gimenez balanceou o arrependimentos e o que pensa em fazer como apresentadora:
“Não me arrependo de muita coisa, não! A gente sempre dá o melhor que pode. Só me arrependo de não ter ido trabalhar nos EUA, porque poderia ter sido uma experiência diferente, outra língua… Gosto de desafios. Adoraria apresentar um programa em inglês, francês, fazer filmes, séries… o que me tire da zona de conforto”.
