Maitê Proença quebrou o silêncio e explanou de uma vez por todas sua opinião sobre o cancelamento sofrido por Juliana Paes nos últimos dias. A atriz veterana, sem medo de se posicionar, saiu em defesa da colega de profissão.
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“Eu acho que ela vinha bem explicando a postura dela de neutralidade, até que ela disse uma frase que negava de certa forma tudo que ela tinha dito até então”, declarou a artista.
“E os tempos estão implacáveis, né? Mas, talvez, a fúria do cancelamento seja pior do que a frase”, complementou.
Para quem não acompanhou a polêmica, Juliana foi crucificada na web por causa de um longo vídeo em que aparece dizendo que o Brasil está passando por um delírio comunista.
“Eu não apoio os ideais arrogantes de extrema direita, não apoio delírios comunistas da extrema esquerda. Quero que isso aconteça independente de ideologia política”.
No mesmo discurso, Paes desabafou sobre a polarização política e defendeu o seu direito de se manter isenta diante de toda a situação caótica que o país se encontra.
“Já falei publicamente sobre querer vacinas, mas eu não vou fazer isso todos os dias. Fui a primeira a pedir que as pessoas ficassem em casa. […] Não me sinto no direito de pedir para as pessoas ficaram sem trabalhar”, afirmou.
Posteriormente, a famosa negou que seja favorável ao governo de Jair Messias Bolsonaro: “O mundo inteiro tá angustiado, tá desorientado. Aqui, no Brasil, o cenário se complica, porque todo e qualquer assunto é politizado”.
“Eu não sou Bolsominion como o pessoal adora falar, quem não me conhece, tenho críticas severas a esse que nos governa, por outro lado não quero que governe o Brasil essa oposição que se insinua para o futuro. Então estou num ambiente onde não me sinto representada por ninguém”.
“Eu não admito ser colocada em nenhum desses dois polos. Não quero contribuir para essa polarização doentia. Não nesse momento obscuro, onde o ódio reverbera mais. Ou você é isso ou é aquilo. Isso não existe. Somos múltiplos”, finalizou.
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