Marcelo Serrado participou do Encontro, da Globo, nesta quinta-feira (11), e falou de um assunto muito sério: saúde mental. O artista deu um depoimento sincero e contundente sobre o caso.
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O ator bem-sucedido, premiado, com uma família estruturada, comentou das crises de síndrome do pânico que o acometeram durante a pandemia da Covid-19.
“Era dezembro de 2020, eu estava sozinho em um hotel no Rio quando comecei a ter sintomas. Senti as mãos formigando, os pés gelados e o coração disparado. Era uma sensação horrível que não passava. Liguei para um clínico e fui medicado. Tive uma segunda vez em um hotel em Curitiba. Ir para hotéis me remetia a crises”, declarou o famoso.
Na época, inclusive, Marcelo Serrado chegou a falar sobre o assunto em uma postagem em suas redes sociais. Ele revelou o caso e fez um alerta aos seguidores.
“Quis mostrar esse lado real, que aconteceu comigo. A gente não escolhe isso, é brutal, e, às vezes, os médicos minimizam, mas tem gente que não aguenta e se mata. Hoje estou medicado e passo bem, me trato com remédios e meditação”, ponderou.
No Encontro, o psicólogo Rossandro Klinjey endossou as palavras de Marcelo e apresentou uma estatística: quatro em cada 10 brasileiros sofrem de algum problema psicológico, como ansiedade e depressão.
“Não podemos imaginar como a humanidade vai voltar no pós-pandemia. Os impactos são profundos, é muita gente em sofrimento”, completou Rossandro.
Serrado declarou que a sua filha mais velha, Catarina, de 15 anos, fruto de seu relacionamento com a atriz Rafaela Mandelli, passou pelo mesmo problema.
“Minha filha tem 15 anos e também teve crises. Ela não viveu os 15 anos dela, ficou trancada em casa, acho que isso pode ter desencadeado o problema”, disse o artista, que revelou ainda uma sequela física adquirida: “Estou com zumbido nos ouvidos”.
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