Marcius Melhem segue travando batalhas na Justiça desde a polêmica acusação de assédio sexual aberto por Dani Calabresa e outros ex-colegas de trabalho. A novidade da vez é que a revista Piauí foi proibida pela Justiça de publicar reportagens sobre os desdobramentos do caso.
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De acordo com o jornalista João Batista Júnior, no último dia 5 de agosto a assessoria do ator foi acionada e convidada a responder apurações feitas pela reportagem. Isso aconteceu porque uma nova matéria comprometedora seria publicada pela revista.
O profissional da Piauí, então, declarou que a equipe do ator pediu mais tempo e, enquanto isso, o ator teria recorrido à Justiça pedindo que o veículo fosse submetido à censura prévia e impedida de publicar a reportagem em apuração.
O jornalista afirmou que a decisão de suspensão da Justiça tem validade pelo tempo que as investigações durarem e vale tanto para a revista impressa quanto para a versão online. Em caso de descumprimento da medida judicial, a juíza estabeleceu multa de R$ 500 mil.
Cabe lembrar que, em dezembro de 2020, a Piauí publicou uma reportagem onde teria ouvido 43 pessoas, entre elas, duas vítimas de assédio sexual, sete vítimas de assédio moral e três vítimas dos dois tipos de assédio. Entre as vítimas estaria a atriz e humorista Dani Calabresa.
Em nota, a revista considerou a decisão judicial como censura e afirmou que está recorrendo contra Marcius Melhem.
Falando no humorista, recentemente o colunista Ricardo Feltrin, do UOL, noticiou que ele já sabia que deixaria a Globo antes mesmo da acusação feita por Dani Calabresa. Ele soube em março de 2019 (nove meses antes da formalização da denúncia da atriz) que seu contrato não seria renovado. Dani só fez a denúncia ao canal em dezembro do mesmo ano.
Além dele, na época, outros “figurões” da Globo (como Silvio de Abreu, Monica Albuquerque e até Carlos Schroder) ficaram cientes de que haveria uma série de mudanças na estrutura da empresa.
