Para dar vida à Noca, em Um Lugar ao Sol, Marieta Severo precisou aprender a jogar tarô. Segundo informações do Gshow, a atriz fez aulas para saber como manusear o baralho esotérico.
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Além disso, Marieta também fez um workshop sobre gastronomia baseada no reaproveitamento de alimentos, um dos temas abordados por sua personagem no folhetim das nove.
“Vó Noca é uma sobrevivente: do machismo, da falta de oportunidade, mas ela é extremamente solar carregando essa sombra”, disse a famosa, completando:
“Ela tem sabedoria da vida. Tem pouca instrução, mas é sábia. É bonito o conhecimento formal, mas isso, às vezes, não leva à sabedoria. A sabedoria da vida é absoluta. Sempre dá para ir adiante mesmo quando não se tem nada”.
Marieta passou por transformação
Ainda para viver a personagem, Severo passou por uma mudança radical. A atriz assumiu os cabelos brancos e deixou claro que pretende seguir assim:
“Não vou pintá-los mais. Acho que é a maior conquista – conquista para muitas mulheres“.
Marieta ainda revelou a importância de sua nova personagem neste período de pandemia. “A Vó Noca ocupou um espaço absolutamente precioso na minha vida durante a pandemia, com tudo o que eu passei“, contou.
Em entrevista ao Gshow, Marieta adiantou detalhes da personalidade de Noca no folhetim de Lícia Manzo:
“A Noca é empoderada de sabedoria da vida. É isso que dá essa força, ela teve essa vida sofrida, perdas dolorosas, mas conseguiu superar e lidar com a vida de uma maneira construtiva, positiva, do jeito que ela determinou“.
“Ela não foi carregada pela vida, não teve a vida que programaram para ela. É uma vencedora em relação a ela mesma, ao que ela quis da vida dela. Foi atrás e conseguiu“, completou.
Desabafo sobre pandemia
Em recente entrevista ao Conversa com Bial, Marieta contou como enfrentou o coronavírus e ressaltou a importância de falar sobre o assunto.
“Depois de ter visto o depoimento dos parentes de vítimas na CPI, aquilo foi avassalador“, declarou a famosa, que desabafou: “Se deparar com a morte é terrível, é aquele encontro que ninguém quer ter. Me recuperei, com algumas sequelas, mas sou uma sobrevivente entre esses mais de 600 mil mortos“.
