Secretário Especial de Cultura do Governo Bolsonaro, Mario Frias conseguiu o adiamento da audiência de conciliação entre ele e o humorista Marcelo Adnet. Segundo certidão, o auxiliar do governo federal bloqueou o oficial de Justiça responsável por notificá-lo.
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De acordo com as informações da coluna Ancelmo Gois, do jornal O Globo, a Justiça do Rio de Janeiro não conseguiu intimar Frias. Em certidão apresentada em juízo, o oficial de Justiça informou que o ator “parou de receber suas mensagens” via rede social.
O encontro de conciliação estava marcado para quinta-feira, dia 15, mas foi transferido para o dia 27 de setembro. A decisão foi tomada pela juíza Alessandra de Araujo Bilac Moreira Pinto, da 42ª Vara Criminal.
“Certifico, ainda, que fiz contato pelo WhatsApp, enviando cópia da intimação, o qual tinha a imagem do querelado na foto do perfil, porém, após os envios das mensagens a foto foi retirada do perfil e as mensagens enviadas deixaram de ser recebidas”, relatou o oficial no último dia 8.
O motivo do processo
Em 2020, Marcelo Adnet compartilhou um vídeo ironizado uma publicação de Mario Frias em homenagem ao 7 de Setembro. Na época, uma campanha da Secretaria de Comunicação foi feita para admirar heróis brasileiros. O artista apareceu no vídeo. Adnet fez uma paródia de imitou Frias como se estivesse perdido.
No programa do Globoplay, uma outra fala que gerou polêmica foi motivo de piada. Para a ilustração da frase “no lugar onde eu cresci, não duraria um minuto”, o global apareceu ao lado de um playground.
Em resposta a Adnet, o secretário partiu para o ataque: “garoto frouxo e sem futuro”, “criatura imunda”, “crápula” e “Judas” foram alguns dos termos utilizados pelo integrante do governo.
“Um palhaço decadente que se vende por qualquer tostão, trocando uma amizade verdadeira, um amor ou sua história por um saquinho de dinheiro e uma bajulada no seu ego infantil e incapaz de encarar a vida e suas responsabilidades morais”, afirmou o secretário.
