Mario Frias causou com uma atitude inusitada recentemente. Segundo a revista Época, o secretário especial da Cultura tentou que o governo tivesse participação ativa na escolha do filme para representar o Brasil no Oscar.
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O colunista Guilherme Amado revelou que o ex-ator propôs uma alteração no termo de cooperação com a Academia Brasileira de Cinema (ABC). A ABC, cabe destacar, é quem indica os membros da comissão que faz a escolha.
A ideia de Mario Frias é que o governo tenha a metade dos votos na comissão. Ou seja, o Conselho Superior de Cinema, submetido à Casa Civil, passaria a indicar nove titulares e dois suplentes à comissão eleitoral.
A publicação informou que a única diferença é que o Conselho Superior de Cinema teria direito a escolher o presidente, que teria o voto de desempate.
A Academia afirmou que a medida deveria ter sido proposta com 120 dias de antecedência e não concordou com a mudança. A esta altura, já foram indicados os nomes para a comissão deste ano.
Segundo a revista Fórum, o secretário falou diretamente com Jorge Pellegrino, presidente da Academia Brasileira de Cinema, e afirmou que não poderia se repetir o acontecido deste ano, em que o documentário Democracia em Vertigem, de Petra Costa, fora o escolhido.
