Mario Frias tem sido um crítico feroz de artistas que estão se posicionando contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) nos últimos anos. Nesta segunda-feira (23), o ex-secretário da Cultura decidiu abrir mão dos ataques e fez elogios a uma postura de Humberto Martins.
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Em entrevista para a Veja, o veterano rasgou elogios à atuação do atual governo e ainda cutucou a Globo, ao falar sobre o atual mercado com o crescimento das produções para o streaming.
“O Humberto Martins é uma das pessoas mais profissionais, competentes, respeitosas e talentosas que eu trabalhei na minha vida. É um exemplo de homem, de pai, de profissional e de ser humano”, iniciou o ex-ator.
Mario Frias, então, acrescentou: “Sei o quanto é difícil se posicionar quando o seu posicionamento vai contra à elite artística. Você é massacrado e cancelado de todas as formas possíveis”.
“Quero deixar registrado o meu carinho e admiração ao meu amigo Humberto e dizer que tenho a plena certeza de que a maioria esmagadora dos brasileiros apoiam aqueles que de fato se preocupam com o Brasil”, comentou.
Por fim, o apoiador de Bolsonaro garantiu que sabe “o Humberto não teme à cancelamento e retaliação, é um homem corajoso e que não negocia os seus valores”.
O que Humberto Martins comentou para receber elogios de Mario Frias?
O artista, que já demonstrou algumas vezes que apoia a gestão do presidente Jair Bolsonaro, deixou isso ainda mais claro ao afirmar que o político “está governando para quem precisa”.
Em entrevista à Veja durante o Festival de Cinema Vassouras, no Rio de Janeiro, o artista salientou que o presidente do Brasil está fazendo uma boa gestão para o país. Ele também explicou que não se importa em assumir posicionamentos políticos.
“[Bolsonaro] Está governando para quem precisa. De certa forma, estou satisfeito com o governo. Não sofro com isso. Cada um é dono da sua indumentária de consciência, do seu destino de vida. É tudo liberdade de expressão”, disparou ele.
Na conversa, que ocorreu durante o Festival de Cinema de Vassouras, no Rio, o veterano ainda afirmou:
“É um movimento nada político, é movimento de cinema com suas equipes e produções. A história contada sempre tem vários fatores e vertentes. A cultura é esse encontro, a maneira de ser de um povo diante de suas intempéries. O que tem de política é que um festival assim gera emprego, move a economia”.
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