Maurício Souza concedeu sua primeira entrevista depois que se tornou alvo de uma campanha na web por uma declaração apontada como homofóbica por internautas, apresentadores e até políticos. O jogador de vôlei garantiu ações judiciais contra os responsáveis pelos ataques.
VEJA ESSA
Ao Canal Pilhado, de Thiago Asmar, Maurício Souza se mostrou revoltado com a posição de canais de TV e apresentadores depois da sua declaração.
Walter Casagrande e Felipe Andreoli, ambos da Globo, obtiveram as maiores repercussões na campanha contra o atleta nas redes. “É crime. É covardia. E é mau-caratismo. Principalmente e especificamente o Maurício Souza. E eu estou falando com propriedade, porque ele foi mau-caráter comigo. Então, para mim, ele é mau-caráter”, detonou o ídolo do Corinthians.
“Eles sabem do lado que eu estou. Eu estou do oposto. (…) Isso o que eles fizeram é, sim, um crime. Eu nunca ofendi ninguém. (…) vão ter que provar o que falaram”, avisou ele, que citou um pedido de investigação por homofobia protocolado pelo Ministério Público de Minas Gerais por 20 deputados estaduais.
“Vão ter que provar que eu sou homofóbico, vou processar todos”, disse. “Eu não ofendi ninguém no meu post, eu dei minha opinião. Essa atitude deles (a ‘lacrosfeara’), reforça ainda mais quem é homofóbico, racista. Isso fortalece eles”, analisou.
No bate-papo com o ex-repórter da Globo, Maurício jogou a responsabilidade pelo seu comentário aos valores passados a ele por sua família.
Irritado
Maurício Souza ficou nervoso depois que foi divulgado uma nova HQ do Superman como bissexual. “Ah, é só um desenho, não é nada demais’. Vai nessa que vai ver onde vamos parar”, atacou no Instagram.
A campanha contra o jogador de vôlei movimentou as redes sociais nos últimos dias e chegou ao Minas Tênis Clube, que encerrou o acordo com o atleta.
“O Minas Tênis Clube informa que o atleta Maurício Souza não é mais jogador do Clube”, informou o perfil oficial do time no Twitter.
Confira:
