Morto, Caio Junqueira vence processo trabalhista contra a Record

Caio Junqueira
Caio Junqueira faleceu há dois anos, mas venceu o processo contra a emissora (Imagem: Divulgação / Globo)

O ator Caio Junqueira, morto em janeiro de 2019 após um grave acidente de carro, venceu um processo trabalhista contra a Record. De acordo com informações do Notícias da TV, o artista tinha entrado na Justiça em 2017 para reconhecimento de vínculo trabalhista com a emissora, a qual ele ficou de 2008 a 2016.

Segundo a publicação, o processo foi assumido pela mãe de Caio, Maria Inês Torres, após a morte dele. No entanto, ela também faleceu pouco depois do famoso e, então, a ação ficou sob responsabilidade do irmão dele, Jonas Torres.

No processo, Caio pedia o pagamento de direitos que não tinha recebido por parte da Record. Ele alegou que foi obrigado pela emissora de Edir Macedo a usar uma empresa jurídica para assinar o vínculo na época que foi contratado, ainda em 2008.

O artista ainda relatou na ação que cumpria horário e obrigações com a emissora, além de ter um acordo de exclusividade, já que não podia atuar em outra TV aberta. O valor do processo é de R$ 60 mil e a Record ainda pode recorrer da decisão.

Para quem não se recorda, Caio morreu em 2019, aos 42 anos, vítima de um grave acidente de carro no Aterro do Flamengo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Ele dirigia sozinho pela região, quando perdeu o controle do carro, subiu o meio-fio, bateu em uma árvore e capotou. O artista teve duas fraturas expostas, e foi levado para o Hospital Miguel Couto.

Vale lembrar que o currículo profissional do artista começou cedo. Aos 9 anos, ele entrou na série Tamanho Família (1985/1986), da extinta TV Manchete. O ator estreou na Globo em 1990.

No mesmo ano, fez a minissérie Desejo e a novela Barriga de Aluguel. Em 1994, fez sua segunda trama: A Viagem. Em seguida, participou das séries Engraçadinha (1995), Hilda Furacão (1998) e Chiquinha Gonzaga (1999).

Ainda na Globo, Caio fez a novela O Clone (2001) e a minissérie Um Só Coração (2004). Em 2005, Caio foi contratado pela Record para o remake de Escrava Isaura. Por lá foi protagonista de Ribeirão do Tempo (2010) e atuou em tramas bíblicas como José do Egito (2013) e Milagres de Jesus (2014).

No cinema, Caio fez O Que é Isso Companheiro (1997), Central do Brasil (1998), Abril Despedaçado (2001), Zuzu Angel (2006) e Tropa de Elite (2007), interpretando o policial Neto. No teatro, Junqueira atuou em Os Justos (2005) e Hamlet (2008).

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