Netflix decide cortar cenas de abuso com Klara Castanho em nova série

Klara Castanho
Klara Castanho e Reynaldo Gianecchini em cena de série nacional da Netflix (Imagem: Divulgação / Netflix)

Sem estreia confirmada, a Netflix tomou uma decisão importante sobre a segunda temporada da série Bom Dia, Verônica, que contará com Klara Castanho no papel de uma jovem estuprada pelo próprio pai, interpretado por Reynaldo Gianecchini.

Inédito, o trabalho foi gravado em setembro de 2021. A contratação entre Klara Castanho e Netflix foi firmada em julho do mesmo ano, ou seja, antes dela ter sido vítima do crime de violência sexual que tornou público no último final de semana.

A plataforma de streaming convocou Klara para o papel de Ângela, menina abusada pelo pai, Matias, um líder religioso acima de qualquer suspeita. Ele é o grande vilão da série. O pastor abusa da mulher, Gisele (Camila Márdila), e da filha sem levantar nenhuma desconfiança em sua comunidade.

Nenhuma cena explícita foi gravada. No roteiro final, as sequências estão todas sugeridas. Segundo o Notícias da TV, o serviço de streaming está dando todo o apoio a Klara e vai ter ainda mais cuidado na edição das cenas que envolvam a filha abusada e o pai criminoso.

Na trama, Gisele descobrirá que Matias abusa das mulheres, inclusive da filha, no final da história, quando conseguirá a ajuda de Verônica (Tainá Müller), que reunirá provas depois de uma emboscada armada especialmente para o antagonista.

Klara Castanho relata episódio traumático

Em carta aberta, a jovem de 21 anos contou que engravidou após ser estuprada e entregou a criança para adoção: “Esse é o relato mais difícil da minha vida. Pensei que levaria essa dor e esse peso somente comigo”.

“No entanto, não posso silenciar ao ver pessoas conspirando e criando versões sobre uma violência repulsiva e de um trauma que eu sofri. Eu fui estuprada”, expôs.

“O médico não teve nenhuma empatia por mim. Eu não era uma mulher que estava grávida por vontade e desejo, eu tinha sofrido uma violência”, revelou Klara. “E mesmo assim esse profissional me obrigou a ouvir o coração da criança, disse que 50% do DNA eram meus e que eu seria obrigada a amá-lo”, recordou.

“A criança merece ser criada por uma família amorosa (…) ela não precisa saber que foi fruto de uma violência cruel”, defendeu.

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