Neto quebrou o protocolo no Os Donos da Bola, da Band, e não poupou críticas contra o desfile de tanques supervisionado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na última terça-feira (10). O apresentador aproveitou o discurso e rasgou elogios ao padre Júlio Lancellotti.
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A menção ao sacerdote veio à tona após um puxão de orelha da deputada estadual Janaína Paschoal, que reclamou do trabalho voluntário do padre a favor dos moradores de rua:
“O governo tem obrigação, o Estado tem obrigação mas a gente não cobra, aí vem a Janaína [Paschoal] e diz que o padre não pode dar comida para as pessoas que são viciadas. Quem disse que o viciado é pior de quem não é? Você sabe se o cara teve problema familiar, se é engenheiro, bombeiro, se a mulher largou, se os filhos não querem. Quem disse para você?”.
“Padre Julio, parabéns por ser maravilhoso”, exaltou ao vivo. Em seguida, Neto detonou Milton Ribeiro, ministro da Educação. “Se a gente tem um ministro da Educação que acha que a universidade tem que ser para poucas pessoas, que país que eu estou?”, questionou.
Na sequência, o ídolo do Corinthians arrebentou Bolsonaro e não escondeu sua vergonha pelos tanques e blindados antigos expostos em Brasília. “Um tanque de guerra sai uma fumaça pior que meu fusca, se tiver uma guerra nós morremos, se tiver uma guerra pelo amor de Deus. Se vier uma guerra, não dá”, alfinetou.
“Pior que meu fusca, por sinal foi feito até para guerra, não precisa de água, tenho três, vou emprestar para eles lá nos três poderes andarem de fusca, fica mais bonito. Toma um ‘tang’, gostoso”, ironizou.
“Agora aquele negócio lá com diesel, o cara vai passar mal, o cara que vai atirar em nós vai falar que não vão atirar, nem gasolina, nem diesel os caras têm”, provocou. Neto finalizou: “Tem uma coisa que eu aprendi, se a gente não se posicionar, a gente não merece estar aqui”.
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