Nova novela das 18h da Globo, Mar do Sertão terá regionalismo, esperança e amor

Mar do Sertão
Zé Paulino (Sergio Guizé) e Candoca (Isadora Cruz) em Mar do Sertão (Imagem: Ronald Santos Cruz / Globo)

Mar do Sertão, a próxima novela das 18h da Globo, vem aí para mostrar um Brasil dos sonhos, aquele de contos de fadas, em um interior inventado no sertão, mas com personagens reais e esperançosos de dias melhores.

“Cresci no Ceará e sempre quis contar histórias regionais. A novela traz uma geografia inventada, uma cidade fictícia, mas o regionalismo é universal. Acredito que falar de uma pequena aldeia, é falar do mundo. Vou mostrar um Brasil profundo, e que está dentro de todos nós”, explicou o autor Mário Teixeira.

Candoca (Isadora Cruz), Zé Paulino (Sérgio Guizé) e Tertulinho (Renato Góes) formam o triângulo amoroso da trama, que promete deixar o público bem dividido.

Já durante o evento online de lançamento da novela para a imprensa, os atores mostraram entrosamento e paixão pela história que será contada. Isadora acredita que o amor de sua personagem pelos dois rivais vai levantar dúvidas no telespectador. “É um amor real por cada um, de formas diferentes.”

Inimigos na ficção, na vida real Renato Góes e Sérgio Guizé não escondem a grande amizade que nasceu nos bastidores. “Se Candoca vacilar, a gente termina juntos”, brincou Góes.

O ator, que brilhou como Zé Leôncio na primeira fase de Pantanal, precisou se desconectar da novela de Bruno Luperi para ingressar no novo universo de Teixeira. “Eu realmente estava preocupado em começar um novo personagem. Há dois meses já não assisto mais Pantanal, para deixar fluir o Tertulinho. E foi natural, leve, não senti vontade de fazer diferente. Construí em cima do que veio na sinopse e no texto, que é perfeito, foi um presente”, disse.

O amor é o elo entre os personagens. Mas nem sempre é pelo romantismo da emoção. Zé de Abreu, por exemplo, vive o Coronel Tertúlio, casado com Deodora (Deborah Bloch) e pai de Tertulinho (Renato Góes), e pra ele, o que manda é o dinheiro e o poder.

Ainda assim, tudo será retratado de uma forma divertida, como pede uma história para o horário das seis: “Tem humor em todas as relações, é leve. Acho que não faço um personagem assim desde Avenida Brasil, estou curtindo muito”.

O Coronel detém o poder da água na pequena cidade de Canta Pedra. Essa concentração de renda na mão de poucos é, segundo o autor, um retrato da realidade do país. Ainda assim, a história promete um “sopro de esperança” para o Brasil de hoje. “Traço um microcosmo do país, com uma geografia e um lugar inventados, mas que pode representar o que vivemos”, garantiu.

Com direção de Allan Fiterman e um elenco estelar, que conta ainda com Enrique Diaz, Erico Brás, Welder Rodrigues, Clarissa Pinheiro, Mariana Sena e Thereza Fonseca, a novela estreia no próximo dia 22.

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Fernanda Menezes CôrtesFernanda Menezes Côrtes
Fernanda Menezes Côrtes é jornalista, com mais de 20 anos de experiência em assessoria de comunicação, sendo os últimos onze anos voltados ao mundo do entretenimento e da televisão. Trabalhou na comunicação da Globo e do Canal Viva e como assessora de artistas.