Nem só de televisão vive a Record. Os negócios diversificados de seu proprietário incluem outros ramos de mídia, como rádios e jornais impressos, investimentos no mercado literário – com os best-sellers “Nada a Perder”, sua biografia, e “Casamento Blindado”, escrito por sua filha Cristiane Cardoso – e, claro, o carro-chefe, a Igreja Universal, maior “anunciante” da emissora.
Segundo a revista “Veja”, esteve em estudo recentemente a hipótese do canal também ampliar seu campo de atuação. Surgiu, então, a possibilidade de adquirir um quinhão do Banco Renner, que já tem entre seus acionistas ninguém mais, ninguém menos do que o chefe da casa Edir Macedo.
O negócio fez água quando submetido ao crivo do Banco Central. A instituição financeira vetou a investida; dentre as justificativas para a suspensão do acordo, a falta de experiências e os “maus antecedentes”, conforme informação descrita pela revista na coluna “Radar On-Line”, de Maurício Lima.
Enquanto isso, a emissora toca a vida na tela. As novelas passam por reorganização; surpreendentemente, “O Rico e Lázaro”, com audiência aquém do esperado, será esticada. O canal também espera definir sua situação com as operadoras de TV paga em breve. Um processo movido por uma assinante, que saiu vitoriosa na ação, promete pesar a favor da Simba, joint-venture que a Record forma com RedeTV! e SBT.