No ar desde 28 de março, Pantanal fez a melhor estreia para uma novela das nove no Globoplay. O folhetim estrelado por Renato Góes e Bruna Linzmeyer ficou em primeiro lugar isolado no ranking dos programas VOD (Vídeo Sob Demanda) em sua primeira semana.
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A aposta da Globo para o horário nobre da TV paga superou todos os concorrentes em seus primeiros sete dias no ar. Segundo a jornalista Patricia Kogut, do jornal O Globo, o número alcançado é 20% o consumo de toda a categoria novelas.
Pantanal não completou o seu primeiro mês de exibição e já rendeu mais audiência que Um Lugar ao Sol, o maior fracasso da história do horário nobre. Até o momento, o folhetim alcançou 27,0 pontos de média até o momento, maior do que a média geral da sua antecessora, que fez 22,3 pontos.
Autor de Pantanal elogia trabalho do avô
Após negociação com Benedito Ruy Barbosa, a Globo escolheu Bruno Luperi, neto do novelista, como o responsável peça adaptação do folhetim. A negociação começou em 2019 e se desenrolou ao longo da pandemia, até que em meados do segundo semestre do ano passado a emissora iniciou a produção no Pantanal.
“Para mim, o pilar central dessa adaptação é preservar a história que foi contada há 30 anos. Ela tem de ser traduzida para os dias de hoje, para os conceitos e valores de hoje”, disse em entrevista.
“Muitas coisas nesses 30 anos ficaram para trás, mas a essência da história permanece a mesma. É sobre afeto, relações familiares, uma grande saga familiar, e fala sobre a relação do homem consigo mesmo, com o meio ambiente, com o meio onde está inserido, sobre contratos sociais”, contou.
“É uma trama muito pertinente e ela foi pertinente 30 anos atrás porque, na época, foi contemporânea. Hoje, para ela ter a mesma força e o mesmo significado que teve, precisa ser fresca e moderna, ressignificando alguns assuntos e tentando traduzir esse espaço para o qual ele foi proposto para os dias atuais”, explicou.
