A atriz Paolla Oliveira foi um dos grandes destaques do Carnaval 2022 no Rio de Janeiro. Ela esteve como pomba-gira, na Grande Rio, escola vencedora neste ano na capital carioca. O público elogiou bastante sua performance e ela foi aclamada nas redes sociais.
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Em recente entrevista para a Folha de S.Paulo, a famosa contou um pouco sobre como foi esse momento. Isso tudo porque ela também está correndo contra o tempo nas gravações da novela Cara e Coragem, trama que estreia ainda esse mês na Globo.
No dia seguinte ao desfile, ela teve que estar cedo decorando cenas da novela. “Foi histórico”, disse Paolla sobre esse momento marcante.
“Acho difícil fazer um balanço só com a minha visão… Mas foi histórico! Histórico por ser o primeiro Carnaval depois dessa pausa inimaginável, histórico por ser o primeiro título para uma escola —o primeiro sempre tem um sabor especial—, histórico pelo enredo [sobre o orixá Exu]. As escolas buscam enredos polêmicos ou que levantem debates, mas esse é muito especial nesse momento de restrições. Tinha um sentimento diferente, e eu posso falar porque já estive lá outras vezes. Realmente, o balanço é esse: histórico!”, pontuou a atriz.
Paolla Oliveira fala sobre estreia de nova novela e seus posicionamentos em ano de eleição
Preparando-se para a estreia do folhetim de Claudia Souto, Paolla Oliveira declarou que está ansiosa. “Eu estou é muito animada. A Pat, minha personagem, é dublê de uma atriz e eu tenho uma dublê. Então às vezes são três pessoas em cena com a mesma roupa”, começou dizendo.
“É divertido, além de ter uma temática de que gosto muito: ela é mãe de família, trabalha, rala para pagar as contas, tem que sair de manhã para explodir carros, capotar, pular de prédios. Tem muito a ver com o nosso personagem da vida real, isso me agrada, acho que cria uma conexão com o público. Eu sempre busco isso nos personagens”, acrescentou.
Sobre os posicionamentos políticos, Paolla Oliveira ressaltou que acha extremamente importante. “É extremamente importante! Acho que é o momento de a gente perder as restrições e se expor, porque quem fica parado está consentindo e isso é uma dor muito grande. Nesse momento, não temos mais o direito de nos calar, porque calados estamos consentindo. Cada um no seu grupo, cada um com a sua importância, a gente tem que falar. Ficar calado sempre foi um direito, mas agora é uma obrigação a gente sair desse lugar”, concluiu.
