A Globo foi para o “tudo ou nada” mais curioso da sua recente história em busca da renovação dos direitos de transmissão dos campeonatos estaduais. Para o Campeonato Mineiro, a emissora da família Marinho surpreendeu e diminuiu a proposta do último vínculo.
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Mesmo com o interesse claro da Record no torneio, o canal propôs um valor fixo entre R$ 8 milhões e R$ 10 milhões para a FMF (Federação Mineira de Futebol), mas com variação de porcentagem pelas vendas do Premiere. A informação é do Notícias da TV.
O valor total do contrato, caso firmado por ambas as partes, seria de R$ 19,5 milhões, muito longe dos R$ 41,6 milhões pagos no ciclo anterior. Mesmo assim, a Globo conseguiu um milagre: a proposta foi a mais vantajosa.
Quem não gostou da ideia lançada pela TV foi o grupo formado por times menores de Minas Gerais. A maioria dos pagamentos pelo Campeonato Mineiro cairia no colo do Atlético-MG, Cruzeiro e América-MG.
Os times menores exigiram da FMF o início de novas negociações com outras empresas. A Band fez uma proposta, chamada de “revenue share”, onde empresas dividem o faturamento comercial. A Record mostrou total interesse, mas não fez uma proposta oficial.
No pay-per-view, as plataformas TVN Sports e One Football colocaram propostas na mesa, assim como a WarnerMedia, de olho no catálogo da HBO Max. A Federação Mineira de Futebol colocou um prazo longo para a decisão: até a primeira quinzena de novembro.
Carioca e Paulistão
Depois do Campeonato Carioca, o Paulistão foi a segunda jogada de mestre da Record em menos de um ano. A proposta da TV dos bispos foi superior as duas concorrentes, Globo e SBT. Os dois torneios eram figuras carimbadas na programação do Plim Plim nos últimos anos.
A Record adquiriu 16 jogos do Campeonato Paulista, assim como o YouTube. Os jogos entre as partes só serão os mesmos nas duas partidas finais. A Globo não desistiu de um acordo com a FPF pelo Premiere, mas o Paulistão Play, criado pela LiveMode, jogou um banho de água fria nos planos da direção do Plim Plim.
