Em cartaz com “Mais Preta Que Nunca”, Preta Gil conta no palco diversos momentos da carreira e vida pessoal. De acordo com o jornal Extra, na última sexta-feira (9), no Rio de Janeiro, a cantora relembrou seu primeiro beijo em uma mulher, o racismo que enfrentou e da dor profunda de quando perdeu o irmão.
BEIJO COM MULHER
“Eu e (a diretora de novelas) Amora Mautner éramos amigas e estudávamos na mesma sala. Até que um dia brigamos e ficamos um tempinho sem se falar. Depois de três dias, cheguei pra ela e disse que tinha perdido a virgindade. Era mentira, mas foi a forma que encontrei para me reaproximar dela“, iniciou.
“Ficamos no fundo da sala de papo e ouvimos a professora dizer que homossexualidade tinha cura. Na mesma hora, eu e Amora levantamos e demos um beijo de língua“, revelou.
Sobre “colar velcro”, a cantora brincou ao risos: “Eu rasgava minhas roupas para virar Mulher-Maravilha como ela fazia. Aí minha mãe resolveu fazer roupas com velcro para que eu pudesse tirar sem rasgar. Foi a primeira vez que colei velcro na vida“, disparou.
RACISMO
“Íamos voltar da escola no carro da mãe de uma de nossas amigas. Minha irmã ouviu dessa mãe que não levaria filho de macaco no carro dela e contou o que tinha ouvido para a minha (Sandra Gadelha). Minha mãe então, que estava de muletas na época, foi até a escola e destruiu o carro dela”, contou a filha de Gilberto Gil
PERDA
Para quem não sabe, em 1991 a artista perdeu o irmão José Gil em um acidente de carro. “Foi a pior coisa que me aconteceu na vida. Resolvei me afastar de tudo… Muitos anos depois, pouco antes de decidir virar cantora, comecei a sonhar muito com ele, como se fosse um sinal“, lembrou, emocionada.
