“Até hoje eu nunca tive uma protagonista tão sensacional quanto ela. Entre equipe e elenco, ela é uma unanimidade”. As frases que abrem esta coluna são de Allan Fiterman, diretor artístico de Quanto Mais Vida, Melhor!, e dizem respeito a Giovanna Antonelli. Na novela das 19h que a Globo estreia nesta segunda-feira (22), a atriz interpreta Paula Terrare, empresária que, depois de voltar à vida, decide destruir sua maior inimiga, Carmem Wollinger (Júlia Lemmertz).
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“Deus faz casting e bons diretores também. Todas as dificuldades que a gente passou com a pandemia, mundiais e pessoais. Todo mundo teve perdas, sofrimentos, mas sempre dando o melhor para levar pro público esse projeto, que tá lindo, vocês vão curtir pra caramba”, retribui Giovanna, de volta às novelas após três anos longe do gênero.
A trama é nova, mas a energia de Paula já é conhecida. A empresária, uma das quatro figuras centrais do enredo assinado por Mauro Wilson, tem a “temperatura” de Antonelli. “Mas é três vezes mais acelerada do que eu”, ressalta a intérprete. “Ela é adorável. Ela é divertida, não tem vilania. E a Julinha, desde a primeira cena, a gente constrói essa relação juntas. As duas se odeiam”, completa, felicitando a parceira pelo desempenho.
Como sempre acontece em seus trabalhos, Giovanna Antonelli promete lançar tendências em Quanto Mais Vida, Melhor!. A atriz agradece a concepção de Natalia Duran e equipe para Paula:
“Através do figurino, eles me trouxeram 40%, 50% da personagem – além, claro, do texto do Mauro, que é muito gostoso de falar. Eu fiquei feliz de encontrar a personagem através dessa casca. Eu adoro conceituar a personagem através da roupa, do cabelo, do sapato. Eu adoro cor! Cores cítricas, “desencaretando” peças como o terno, podendo usar e abusar dos dourados. Coincidentemente, quando a gente foi ver as passarelas todas, todo mundo de cítrico”.
Sobre o ponto de partida da novela, a possibilidade de recomeçar, Giovanna revela apostar nas “segundas chances diárias”. “Eu acho que todo dia a gente pode aprender, reaprender”, filosofa.
O aprendizado, aliás, conferiu à atriz que interpreta Paula uma personalidade bem diferente daquela que encarnou Jade, de O Clone (2001), no ar em Vale a Pena Ver de Novo. “Em 20 anos, a gente sofre grandes mudanças. Pra mim, mudanças são fundamentais, desde coisas dentro de casa até dentro de mim. 20 anos depois, eu gostei da pessoa que me tornei madura. Apesar de achar que faltam coisas pra eu fazer, que talvez eu morra e não faça, eu me realizei como atriz, eu me realizei em outras áreas e outros lugares”, celebra.
