Record e IURD se unem e mostram amor por Bolsonaro até em programa religioso

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Cristiane Cardoso e Renato Cardoso no comando de programa da Record; atração defende Bolsonaro (Imagem: Reprodução / Record)

Em mais um episódio político, a dupla Record/Igreja Universal saiu em defesa do presidente Jair Bolsonaro (PL), desta vez dentro do programa The Love School – Escola do Amor. Em um malabarismo, a atração ficou ao lado da visão do “capitão” sobre a crise econômica

Com Cristiane Cardoso e Renato Cardoso, o programa amoroso apresentou uma cartilha sobre como evitar que a crise econômica tenha reflexos na vida do casal. No discurso, a dupla da Igreja Universal tirou a responsabilidade do governo pela situação do país.

“O Brasil vive hoje uma grande crise econômica. Estamos em um momento em que o desemprego e a inflação tem corroído o orçamento da maioria das famílias”, exibiu o programa.

“Uma pesquisa revelou que 75% das famílias brasileiras estavam endividadas. Principal motivo apontado: o desemprego, que hoje atinge a taxa de 11,6%”, completou.

Record colocada a culpa da crise no “Fica em casa”

A matéria encerrou com dados de uma pesquisa, que apontou que 74% dos entrevistados cortaram 80% dos gastos. O bispo Renato reclamou:

“Eu acho que o Brasil já enfrentou crises econômicas muito piores a que estamos vivendo agora. Quem conhece um pouco da história, sabe”.

“Vamos colocar os pingos nos is. Qual é o verdadeiro culpado? Eis aqui o verdadeiro culpado: o fica em casa”, acusou ele. “Nós cansamos de falar durante a pandemia que isso aqui não iria funcionar”, afirmou.

“E iria trazer uma pandemia econômica, não só no Brasil. E o que está acontecendo aqui não é particularidade do Brasil, é particularidade do mundo, Estados Unidos, Europa. Curiosamente, a China não está sofrendo com isso, mas isso é outra história”, desconversou.

“A consequência do fica em casa, hashtag fica em casa: os bonitos que ficavam falando ‘fica em casa’, ‘fica em casa’, agora ficam falando da crise. Por quê? Quase dois anos de restrições. Ora, o que se esperava que ia acontecer?”, questionou.

No final, ele disse que ninguém era responsável pela crise econômica. “É importante entender isso para não ficar apontando os dedos para ninguém. Apontar o dedo para a sua mulher, para o seu marido, ficar culpando”, pontuou.

“A culpa não é minha, não é do outro. É da situação que o mundo está passando agora. Em vez de ficar apontando o dedo para uma coisa que não pode mais ser mudada, a pergunta é: o que a gente pode fazer agora para lidar com essas dificuldades?”, indagou.

Confira:

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Paulo CarvalhoPaulo Carvalho
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].