A jornalista Bruna Gosling venceu uma ação trabalhista contra a Globo. A famosa, conhecida pelo público do SporTV, acusou a TV da família Marinho por acúmulo de funções na redação e pediu o reconhecimento de horas extras. Ela conquistou parcialmente os pedidos e ganhou R$ 20 mil.
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Na petição inicial, a repórter foi contratada como PJ (Pessoa Jurídica). Depois, a TV da família Marinho registrou Bruna como CLT.
Segundo o Notícias da TV, ela disse que foi contratada inicialmente como assistente de produção no canal de esportes da empresa em 2003.
Ela foi repórter, cobriu eventos esportivos e foi editora de programas até a sua demissão em 2019. Gosling esteve na emissora-líder por 16 anos sem registro.
Ex-Globo com várias funções
A ex-profissional do canal pago alegou que tinha outras funções na empresa carioca: produtora, editora, roteirista, além de repórter.
Ainda de acordo com a reportagem, a Justiça concedeu dois ganhos. A defesa da ex-contratada do SporTV pediu uma indenização R$ 50 mil, mas a 1ª Vara Cível do Rio de Janeiro, que determinou o pagamento de R$ 20 mil.
Mais do que isso, a concorrente de Record e SBT foi condenada a pagar as custas processuais. O caso cabe recurso. A emissora, desde 2017 para cá, foi alvo de 17 mil processos.
Manifestação da Globo
Em comunicado oficial sobre o assunto, a Globo falou sobre suas pendências na Justiça do Trabalho e reprovou a divulgação dos 17 mil processos: “A matéria embaralha ações trabalhistas e cíveis de várias naturezas e chega a um número que nem de longe corresponde à realidade – o número real é muito inferior”.
“Assim como qualquer grande empresa, a Globo tem ações judiciais em curso. Não comentamos detalhes sobre processos judiciais, mas podemos garantir que nosso o volume de ações é compatível com o tamanho da empresa e que o acompanhamento das contingências é feito seguindo as melhores práticas do mercado”, acrescentou o canal.
